De acordo com a mãe de Humberto, Rosana Souza, logo na gestação foi constatada uma hiperecogenicidade fetal. Quando o garotinho nasceu, foi constatado que o ânus dele era imperfurado. O menino foi para o Centro de Terapia Intensiva (CTI), onde defecou pelo pênis, e os médicos suspeitaram de uma fístula. O garotinho entrou em um quadro de sepse e, desde o segundo dia de vida, Humberto foi submetido a uma série de procedimentos, sendo que foi para casa pela primeira vez apenas com 4 meses de vida.

Após 19 internações, nefrostomia e vesicostomia, a família de Humberto conseguiu um especialista em urologia infantil que atende em São Paulo. Conforme os familiares, não há proposta cirúrgica com os cirurgiões em Minas Gerais, e o procedimento no Estado vizinho custa R$ 40 mil.

“Se Deus quiser vai dar tudo certo”, diz Rosana Souza, mãe de Humberto. “A gente vai fazer reeducação para ele poder ir ao banheiro, e a gente vai tentar fazer o desmame da fralda para ele ter uma vida normal. Hoje ele já tem vergonha porque usa uma fralda e um absorvente na horizontal”, conta ela.