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Funeral

Família de Luz tenta há mais de cinco meses liberar corpo de parente que morreu carbonizado

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O que você faria se um parente seu estivesse morrido carbonizado e os restos mortais dele aguardando a identificação em um IML a mais de cinco meses? Caso a confirmação viesse, a família enfim, poderia sepultar o corpo da pessoa. No entanto, sem o resultado em mãos, resta a angústia de não ter um desfecho na historia. Enquanto isso, os restos mortais permanecem em uma gaveta do IML – Instituto Médico Legal, em Belo Horizonte. As informações são do Jornal Visão.

De acordo a irmã de Antônio Luiz Filho, Rosangela Aparecida Pereira, ele morreu no dia 18/08/2022, quando a casa em que ele morava à Rua Belo Horizonte, bairro do Rosário, em Luz/MG, pegou fogo e ele morreu carbonizado.

O exame foi solicitado no mesmo dia pelo delegado de Luz, Vinícius Machado. Os restos mortais de Antônio Filho foram levados para Bom Despacho para realização de identificação através de DNA. Na época, pediram um tempo para liberar o corpo, mas até hoje não consegue a identificação e não dão nenhuma previsão.

“Mesmo com minhas irmãs realizado os exames de DNA para identificação, não quiseram liberar os restos do meu irmão para o sepultamento e enviaram para o IML de Belo Horizonte. De lá pra cá tem sido só sofrimento para nossa família”, desabafa Rosangela.

Segundo Rosangela, o delegado de Luz, Vinícius Machado tem lutado diariamente, seja através de ofícios ou ligações, pedindo para que o IML de Belo Horizonte resolva logo a situação, aliviando assim, um pouco o sofrimento pelo qual a família está passando.

“O Dr. Vinícius está tentando de todas as maneiras, mas não está resolvendo. Nossa família está sofrendo muito com esse descaso. Procuramos o Ministério Público, mas a promotora está em recesso. Não estamos sabendo mais a quem procurar”, desespera a irmã Rosangela.

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