Falso Padre é preso aplicando golpe no comércio de Itapecerica

Ele se apresentava como Padre Luiz Otávio para comprar produtos no crediário em Itapecerica

Um falso padre foi preso, em Itapecerica, no Centro-Oeste de Minas, aplicando golpes em lojas. O homem, de 54 anos, se apresentava como Padre Luiz Otávio para ganhar a confiança dos comerciantes e comprar a prazo. No momento da prisão, ele negociava materiais de construção, conforme detalhado, nesta quarta-feira (1/2), pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).

A prisão ocorreu nesta terça-feira (31/1) no centro da cidade. O padre falso tentava aplicar o golpe pela segunda vez na mesma loja. Suspeitando, a polícia foi acionada por funcionários, e o homem preso em flagrante.

O primeiro contato com o estabelecimento comercial foi feito pelo falso padre no sábado (29/1) por meio de WhatsApp e telefone. Ao ligar, ele se apresentou como “Padre Luiz Otávio” e disse que precisava de materiais elétricos para obra de uma igreja em Carmo da Mata, a cerca de 40 km. Entretanto, pediu que a compra fosse feita no crediário.

Convencidos de que se tratava realmente de um sacerdote, a loja efetuou a venda, fez a entrega a uma terceira pessoa no mesmo dia que foi até o local. A PMMG informou apenas que se tratava de um alto valor, porém não especificou a quantia. O responsável por receber os produtos, até o momento, não foi preso e a mercadoria não foi recuperada.

Só após entregar os materiais os funcionários suspeitaram que, talvez, se tratasse de um golpe. Eles entraram em contato com a paróquia de Carmo da Mata. Lá, foram informados que não havia nenhum padre com aquele nome e que nenhuma compra havia sido feita.

Eles, então, fizeram contato com o suposto “Padre Luiz Otávio” e combinaram para que ele fosse até a loja para concluir as demais compras.

Paralelamente, eles fizeram contato com a polícia, informaram o horário que o suspeito estaria na loja.

Na terça-feira (31/1), ele foi até o estabelecimento pessoalmente. O homem, segundo a PM, tem cerca de 1,65 metro, cabelos grisalhos, barba e usava roupas normais. Entretanto, desta vez, o comerciante não caiu no “conto do vigário” e os militares o prenderam em flagrante.