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Belo Horizonte

Falso médico é preso após realizar harmonização íntima e procedimento deixar sequelas

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Polícia Civil investiga atuação de falso médico que atendia no Barreiro - Foto: Videopress Produtora

Homem é fisioterapeuta mas se apresentava como médico usando registros de profissionais de outros estados e até falecidos

Depois de se apresentar como médico formado e capacitado em inúmeras especialidades, um homem de 37 anos foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais nesta semana. Uma paciente, que procurou a clínica onde ele atuava, no Barreiro, teve complicações graves após ser submetida a uma harmonização íntima e depois a um procedimento para reverter a primeira intervenção. A vítima procurou a polícia para dar queixa sobre o falso médico. Com informações de O Tempo.

“Ao chegarmos na clínica, a recepcionista listou uma série de especializações que supostamente o médico teria, como ortopedista, farmacologia, especialista em injetáveis, análise hormonal, controle de dor e outros. Mas, ao interrogarmos este homem, ele disse ser, na verdade, fisioterapeuta”, detalhou a delegada responsável pelo caso Gislaine Rios, da Delegacia Regional do Barreiro.

Após a chegada a polícia na clínica onde ele é proprietário e a atende desde 2011, outras duas vítimas foram identificadas pelos agentes. A agenda de consultas, segundo a delegada, estava cheia de pacientes.

“Ele foi encaminhado a esta delegacia e apresentou uma série de certificados de ensino a distância para justificar os procedimentos e documentos de registros de medicina com nomes de médicos de outros estados e até de médicos já falecidos. Agora, pode responder por falsidade ideológica, exercício ilegal da medicina e estelionato”, acrescentou.

A delegada ainda completou que os baixos preços podem ter sido um atrativo para as vítimas.

“Os procedimentos que no mercado custam entre R$ 18, R$ 20 mil, ele estava cobrando R$ 8 mil. Fica inclusive o alerta para quem deseja fazer esse tipo de procedimento: sempre pedir os certificados do médico, pesquisar sobre o profissional e desconfiar de preços muito abaixo do mercado”, disse.

A Polícia Civil acredita que novas vítimas devam surgir com a repercussão do caso.

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