As informações são do Estado de S. Paulo. Em reportagem, o jornal diz que a expectativa no entorno de Lula é que, com a troca no comando, mude imediatamente o tratamento dado aos manifestantes extremistas, pois o acampamento, em área militar, passou a ser classificado por futuros ministros já indicados como “incubadora” de terroristas e de atos violentos.

Segundo apuração da Polícia Civil do Distrito Federal, ocorreram no acampamento preparativos de um atentado a bomba no aeroporto de Brasília, frustrado no sábado (24) por ação das forças de segurança locais. A ideia era que a explosão provocasse a decretação de estado de sítio e uma intervenção militar, a fim de impedir a posse de Lula, segundo o empresário de 54 anos preso ainda no sábado, que confessou o plano. No apartamento onde estava hospedado na capital, policiais encontraram um arsenal de armas de fogo e quatro bombas prontas.

Do acampamento também saíram, segundo os investigadores, extremistas que incendiaram carros e ônibus, tentaram empurrar um ônibus de um viaduto, depredaram uma delegacia, tentaram provocar explosões com botijões de gás e invadir a sede da Polícia Federal. Os atos que levaram caos à capital federal ocorreram horas após a diplomação de Lula, em 12 de dezembro. O estopim foi a prisão de um líder indígena investigado por outros atos antidemocráticos.