Pedofilia
Ex-vice-prefeito de Jacinto é preso suspeito de explorar sexualmente de crianças
Ele é investigado por fazer parte de um esquema criminoso com práticas de extorsão, exploração sexual, corrupção de menores e pedofilia em redes sociais
Um ex-vice-prefeito de Jacinto, na região do Baixo Jequitinhonha, foi preso suspeito de fazer parte de um esquema criminoso que explorava sexualmente crianças e adolescentes. Ele foi alvo de uma operação realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta quinta-feira (12). Durante os trabalhos, uma arma de fogo ilegal foi apreendida.
De acordo com a PCMG, essa foi a segunda fase da operação Ambitus, que começou junto com a investigação iniciada no mês passado. No dia 23 de março, durante a primeira etapa dos trabalhos, outras três pessoas, sendo dois vereadores e um terceiro homem, foram presos. Na ocasião, os policiais cumpriram quatro mandados de busca e de apreensão.
“Segundo apurado, um dos vereadores teria coagido uma adolescente de 15 anos a gravar uma videochamada com conteúdo sexual com seu adversário político, também vereador do município. A partir daí, o primeiro começou a extorquir o adversário e publicou o vídeo em diversas redes sociais. Tais fatos foram motivados pela disputa de votos na última eleição para presidente da Câmara de Vereadores de Jacinto”, detalha o delegado Diogo Quaresma, titular da Delegacia de Polícia Civil em Jacinto.
Conforme a Polícia, o esquema criminoso envolvia práticas de extorsão, exploração sexual de criança e adolescente, corrupção de menores e pedofilia em redes sociais. Ainda segundo a PCMG, na primeira etapa da operação, celulares, computadores e pen drives foram apreendidos nas residências dos suspeitos. Os investigados irão responder pelos crimes de extorsão, favorecimento à prostituição, corrupção de menores e distribuição de cena de sexo envolvendo adolescente.
“Diante da gravidade dos fatos, representamos por medidas cautelares pessoais e probatórias contra os quatro investigados, os quais tiveram as prisões preventivas decretadas pelo Poder Judiciário”, pontua Quaresma. Os investigados estão à disposição da Justiça no sistema prisional.