Evento sobre programa Minha Casa Minha Vida é realizado na Câmara

A Câmara de Nova Serrana é uma instituição que apoia todos os setores e segmentos do município, incluindo o habitacional. Na manhã desta sexta-feira (21/07) foi realizado um evento pela Caixa Econômica Federal para apresentar as modificações do Programa Minha Casa Minha Vida, e a Câmara cedeu o plenário para a realização deste importante encontro. O Vice-presidente da Câmara, vereador Dué, e os vereadores Admilson Cheiroso e Geraldo Eletricista, que estiveram presentes representando o Poder Legislativo, ressaltaram a relevância do tema para fortalecimento da economia do município e principalmente para estabelecer mais meios de proporcionar aos cidadãos o acesso à moradia digna.

O evento organizado pela Caixa Econômica contou com a presença do Gerente Geral da agência de Nova Serrana, Sr. Philipe Pereira Daldegan; do Superintendente Executivo de Varejo da Caixa Econômica Federal, Sr. Fabrício Lázaro de Bessa; do Superintendente Executivo de Habitação da Caixa Econômica Federal, Sr. Leandro Antônio Costa; do prefeito do Município de Leandro Ferreira, Sr. Elder Corrêa de Freitas; do prefeito do Município de Perdigão, Sr. Juliano Lacerda e do prefeito do Município de Nova Serrana, Sr. Euzébio Rodrigues Lago. Participaram também do encontro dezenas de profissionais da área da construção civil, proprietários de empreendimentos imobiliários e população.

Em seu pronunciamento, o vereador Dué, que esteve representando o presidente da Câmara, vereador Guilherme Bueno e todos os demais parlamentares, ressaltou alguns trabalhos da Câmara para o desenvolvimento do setor e destacou que todos os vereadores foram unânimes na aprovação do projeto para construção de mais de 1000 moradias populares no bairro Arboredo. “Outro trabalho da Câmara de vereadores em prol das questões urbanísticas e habitacionais foi a mudança promovida para adequar o Plano Diretor da Cidade, dando oportunidade de desenvolvimento para o setor da construção civil e também melhores condições de trabalho aos engenheiros e arquitetos”.

Minha Casa, minha vida

O Superintendente Executivo de Habitação da Caixa Econômica Federal, Leandro Antônio Costa apresentou as mudanças do programa Minha Casa, Minha Vida, que oferece subsídio e taxa de juros abaixo do mercado para facilitar a aquisição de moradias até um determinado valor.

Uma das principais novidades do programa é o retorno da Faixa 1, agora voltado para famílias com renda bruta de até R$ 2.640 (anteriormente, a renda exigida era de R$ 1.800). A ideia é que até 50% das unidades financiadas e subsidiadas sejam destinadas a esse público. Historicamente, o subsídio oferecido a famílias dessa faixa de renda varia de 85% a 95%.

Outras novidades do Minha Casa, Minha Vida são a ampliação da inclusão da locação social, a possibilidade de aquisição de moradia urbana usada e a inclusão de famílias em situação de rua no programa. Os novos empreendimentos estarão mais próximos a comércio, serviços e equipamentos públicos, e com melhor infraestrutura no entorno.

Entre as principais mudanças anunciadas, estão: o aumento do subsídio para aquisição de imóvel; a redução dos juros para financiamento de famílias com renda mensal de até R$ 2 mil; o aumento do valor máximo do imóvel que pode ser comprado pela maior faixa de renda.

As alterações propostas pelo governo federal vão atingir de forma diferente os beneficiários, que são divididos em três faixas de renda (também atualizadas): Faixa 1, com renda de até R$ 2.640 mensais; Faixa 2, com renda de R$ 2.640,01 a R$ R$ 4.400 mensais; Faixa 3, com renda de R$ 4.400,01 a R$ 8.000 mensais.

Outra mudança no programa é o aumento do subsídio. O subsídio é a parte do financiamento pago pela União por meio do programa habitacional. Em alguns casos, o valor colocado pelo governo pode chegar a 95%, ou seja, a família paga apenas 5% do montante. Com a aprovação do Conselho Curador do FGTS, o teto do subsídio no valor de entrada do imóvel para as famílias nas faixas 1 e 2 passou de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil.

O valor máximo do imóvel que pode ser comprado na faixa 3, para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil.  O teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 do Minha Casa Minha Vida, por sua vez, ficou entre R$ 190 mil e R$ 264 mil,  de acordo com a localização do imóvel.

Mais informações poderão ser obtidas no site, nos correspondentes bancários e nas agências da Caixa Econômica Federal.