Editorial - Opinião sem medo!
Eu queria eleições todos os anos!
Hoje vamos falar de um assunto muito sério referente a política, e convidamos vocês caros leitores a mergulharem conosco de cabeça, nesse mundo de sonhos imaginários que seria vivenciado em nossa cidade, se claro as eleições ocorressem todos os anos.
Alguns podem achar que nós deste Popular estamos ficando loucos, afinal as discussões são para que haja ampliação dos mandatos, e talvez que não ocorresse a reeleição. Mas nós sinceramente não nos importamos de ter reeleitos, só gostaríamos que todos os anos houvessem eleições.
Nosso raciocínio não é infundado, então vamos lá, argumentar e justificar porque Nova Serrana poderia ter eleições para executivo e legislativo anualmente.
Chegamos a conclusão desse utópico desejo, nesses dias. Acreditem, depois de não sei quantos anos “a rua da minha casa foi pintada.” Ficou linda, sinalizada, coincidência ou não, estamos beirando os dias das eleições.
Então ao perceber que a obra tão simples, mas tão valorosa para a segurança dos pedestres e condutores estava sendo feita, começamos a percorrer as ruas da cidade. Obras sendo inauguradas, projeto de iluminação sendo trabalhado para ser implantado.
A cidade fica um brinco, os serviços públicos funcionam como nunca, e os políticos? Os nobres são tão mais acessíveis, pensam na população, ouvem as necessidades, fazem compromissos, aparecem.
Os políticos se preocupam com sua imagem, trabalham, tiram da gaveta projetos que beneficiam a população, se tornam moralistas, fazem questão de cobrar providencias, fazem questão de fazer a cidade funcionar.
Se em 2017 tivesse tido eleição, não teria polêmicas dos picolés, nem dos abacaxis, não teria falta de água da copasa, ou melhor, não teria passividade quanto aos problemas ocasionados pela prestação de serviços limitado e desproporcional às necessidades da população.
Se em 2018 tivesse eleição, não teria polêmica sobre licitação de taxistas, não teria nepotismo, não teria briga para troca de terreno por serviços privados, e as CPI’s não seriam tratadas como politicagem.
Ah 2019, se no ano passado tivesse eleição, não teria assessor fantasma, não teria cabide de emprego, não teria salário de vereador afastado sendo mantido, a cassação teria fim o mais rápido possível, e os projetos que apareceram neste ano de forma eleitoreira, praticando o estelionato eleitoral, teriam sido feitos anteriormente.
Em ano de eleição é tudo diferente. Os políticos até aprendem a ler jornal, na verdade fazem um esforço, começam a se preocupar deliberadamente com sua imagem, tem seus egos enaltecidos ou abalados e isso, causa uma cólera.
Nosso colega colunista Osvaldo, homem simples, que manifesta sua opinião, por meio de sua relação com os demais, em sua visão, sábia do que ocorre na cidade, por estar em ano político se torna alvo de críticas, de atenções, de opiniões pequenas, mas isso infelizmente faz parte de uma cidade que quer ser moderna mas que pratica política de forma irracional e medíocre.
Só para constar, para quem ainda não sabe ler, uma coluna não é uma matéria, é uma opinião pessoal e não do veículo, uma coluna é a visão de quem a escreve e não uma verdade social, ainda que os egos sejam feridos, de fato a mesma serviu claramente para que a moita fosse balançada e de lá os gatos saíram e mostraram para que vieram.
Mas claro, se não estivéssemos em ano eleitoral nada disso teria importância, na verdade em nossa incapacidade social de praticar a política, ainda que estejamos em ano eleitoral, poucos políticos e leitores, conseguiram entender que o estelionato político, praticado em ano eleitoral, como o que vivemos é muito mais danoso para nossa cidade do que a opinião de um velho homem, que com sua sabedoria, planta uma ideia e colhe um monte de verdades.
Na verdade caros leitores, se todos os anos tivéssemos eleições, todos, seriamos beneficiados, porque, misteriosamente, a cada quatro anos em nossa cidade, aqueles que estão hibernados, tomam vida, as coisas funcionam, a cidade brilha, os intelectuais começam a pensar e os políticos até apreendem a ler, “somente o que lhes interessa”, mas aprendem.