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Eu não falei? Eu já sabia!

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É incrível como a vida passou rápida. É incrível como erros cometidos no passado se repetem mostrando a facilidade que temos em permanecer no mesmo lugar.

Me lembro bem de ver o testemunho de um grande alpinista, que ao chegar com seus companheiros ao pé da montanha a ser escalada, percebeu o desânimo em todos eles. O desafio era grande, havia muito vento, frio congelante e até neve para dificultar e assim, todos desistiram.

Esse alpinista olhou atentamente a montanha, que estava à sua frente, examinou a situação, voltou-se para seus companheiros e disse:

“- Ora, é apenas uma montanha!”

Não meus amigos, na verdade não era apenas uma montanha. Era uma enorme formação geológica rochosa e íngreme onde pouquíssimas pessoas se aventuraram a subir, mas ao invés de ver a montanha como um impedimento, o alpinista olhou para dentro de si e percebeu que ele era muito maior que o desafio.

Ao chegar ao cume, olhou para baixo e enxergou o mundo aos seus pés e ficou feliz, por ter mais uma grande história para contar.

Seus companheiros? Ah esses companheiros! Nada fizeram a não ser contar ao mundo a história de uma pessoa que desafiou seus medos e venceu.

A lição desta lembrança é simples e evidente: existem pessoas que fazem as histórias e outras que se sentem satisfeitas em conta-las, como se fossem os mais credenciados conhecedores da vida. Viver uma história é magnifico. Contá-la pode ser apenas uma oportunidade perdida.

Nesta mesma linha de pensamento vejo pessoas se gabando de serem estudiosas e cultas, porque colecionam livros em suas prateleiras, gostam de ler e adquirir conhecimentos sobre tudo (ou quase tudo), quando na verdade são leitoras de prefácios ou resumos impressos nas “línguas” dos livros (que servem mais para juntar pó nas estantes).

Estamos vivendo um momento muito delicado a nível planetário. Temos uma pandemia causada por um vírus criado pela raça humana e nunca nos disseram o motivo. Possivelmente era segredo de estado pela perversidade inerente.

Vejo nossos governantes e autoridades sugerindo soluções ou impondo restrições sem fundamento algum, como aqueles leitores de prefácios que dizem conhecer todo o livro.

É incrível como a ignorância é intransigente nas questões que exigem simplicidade, mas para defender as suas razões escolhem o caminho da ambiguidade, porque ao final, seja qual for a tendência do resultado, eles se mostrarão como “bam bam bans da bala chita”.

Penso, que antes de crer nas notícias e informações que obtemos de várias formas seria prudente fazer como o alpinista do início desse texto: parar, olhar, examinar e enfrentar o desafio com a certeza de que somos muito maiores que o problema.

Enquanto isso, aqueles espectadores estarão em suas zonas de conforto para apenas dizer – “Não falei? Eu já sabia! – Triste história faz esse tipo de gente fomentando o sentimento do medo e do pânico apenas pela vantagem passageira de uma razão sem fundamento.

Minha sugestão é simples: vamos conversar e trocar informações verdadeiras e não compartilhar posts inseridos na nossa vida com o mesmo propósito devastador de um covid-19.

Podemos ser a vacina para impedir a ignorância e o flagelo e assim, teremos uma boa história para contar.

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