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Editorial - Opinião sem medo!

Errar é humano, permanecer no erro é burrice!

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O ditado popular aponta, “errar é humano, mas permanecer no erro é burrice”. A frase que inicialmente parece ser bem ofensiva está relacionada ao fato de que as pessoas têm até o direito de errar, mas também devem se ater a sabedoria e ao aprendizado e assim, evoluindo passa a não mais cometer o mesmo erro.

É interessante esse pensamento porque se analisarmos o desenvolvimento do individuo como ser humano grande parte de sua evolução é baseada nos erros. Você erra como criança e aprende o que dói, o que fere e o que faz bem. Como adolescente aprende como as relações podem ser dolorosas e valiosas, e assim aprende a estreitar e valorizar os laços.

Aprendemos o que é bom e o que é mal, o que faz bem e o que faz mal, e desse princípio, passamos a buscar gradativamente, desde que sintamos na pele o quanto é difícil e doloroso passar por determinadas situação, acabamos nos tornando mais sábios e consecutivamente mais fortes.

Na política de nossa cidade, no entanto, não podemos levar essa máxima tão ao pé da letra. Afinal o que não tem faltado por aqui são os erros e como consequência o aprendizado, não! Como consequência a repetição do mesmo equívoco.

O Hospital São José, por exemplo, perdeu em primeira instância quanto a tentativa de barrar as investigações da CPI, e como se sentiu no direito, aprendeu e ficou no seu lugar? Não! Foi para a segunda instância e perdeu novamente.

Agora recebemos a informação (ainda não confirmada) de que os vereadores da base. Se for verdade, temos o seguinte quadro: Após terem a cara lavada pela justiça estão indo a segunda instância para tentar novamente cometer o mesmo erro, que no caso não é nem perder na justiça e ter que engolir o fato da presidente deliberar o projeto 058/2019, quando achar melhor, claro dentro do prazo regimental de 60 dias, mas sim por querer deixar de fora os edis que acabam de chegar no bolo.

A articulação política na verdade não foi o forte da base do prefeito e erros são o que mais acontecem nesses meios. Tudo bem, os torcedores vão afirmar, não temos a mesma articulação que outros gestores porque não aceitamos e não pagamos propinas.

Para falar a verdade não tem sido pago nada, as emendas impositivas ainda sabe-se lá quando acontecerá, e para engrossar o caldo, a delegacia aguarda a verba e as obras de expansão assim como direcionado.

Voltando a articulação, já se passaram um, dois, secretários na pasta que aparentemente não existe mais, no último pleito para presidente, não conseguiram levantar um nome para tentar ser o presidente do legislativo, e não é que teve secretário entrando em conflito, um queria que o vereador fulano fosse presidente, o outro foi apostilado pelo ciclano, e o executivo mais uma vez ficou a ver navios.

E por falar em navios, o timão tem formato de uma roda, mas o vice-líder do governo ainda não descobriu quem criou a circunferência que revolucionou o mundo. Na verdade isso foi usado como forma de desmerecer ou depreciar o entendimento popular.

Erros nesse sentido, tem sido rotineiros por parte do edil, que mesmo tendo causado todo o desgaste vivenciado no legislativo, e depois de ter tido um assessor exonerado por nepotismo, segue sem freio na língua, jogando pelos ventos um pouco do que entende ser equivocado.

Agora a palavra de ordem do vice-líder é, vamos caçar os vereadores afastados pela moralidade. Ora, Barcelos armou o gatilho e falou: não que esteja defendendo os outros, mas pela moralidade quem tem assessor exonerado por nepotismo também tem que ser caçado.

Em meio a esse festival de erros, e nada de aprendizado pela base da gestão, se tem um chefe que insiste em pensar que suas ações são irretocáveis, porem está claro que no meio desse caldo político houveram erros, houveram equívocos e repetidamente eles foram reproduzidos ao longo destes dois anos e meio.

Por fim temos que ressaltar que Euzebio por mais que tenha boas intenções caiu no mesmo erro de Paulo e Joel, não pagou o fundo previdenciário, porem os outros dois davam a cara a bater e não mandavam seus meninos irem para briga no seu lugar talvez com medo das vaias, ou simplesmente por não entender que, errar é humano, mas permanecer no erro é burrice.

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