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Editorial - Opinião sem medo!

Em terra de cego, quem tem dedos e um teclado, é Rei

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Em tempo de redes sociais quem tem dedos para digitar é Rei, mas não é porque tem coragem de falar pela web, não é porque se tem a possibilidade de falar ao vento que se diz algo que realmente tenha sentido, importância, contexto e principalmente, que seja coerente.

Durante a quarentena e o isolamento social o que mais vemos são pessoas que tem dedos rápidos, que falam mais do que devem. O que não falta nesta quarentena são pessoas que tem coragem de falar demais, e quando colocamos o termo ‘demais’, queremos dizer falar mais com a língua e com os dedos do que com a inteligência.

As pessoas pensam que por se expressarem com palavras fortes, por baterem na mesa ou darem más respostas, são consideradas pessoas com personalidade; mas pelo contrário, falar demais, expor o que não se deve é na verdade fazer papel de bobo, e se tratando da realeza, em alguns instantes sem pensar, você pode deixar de ser Rei e se tornar o bobo da corte.

Tivemos um claro exemplo em nosso grupo de whatsapp, duas pessoas cultas, com conteúdo, com capacidade de discernimento se viram em um debate, ou melhor, um embate, envoltas por emoções, política e ideais, e do nada começaram a regurgitar informações indevidas, por não serem provadas, por expor pessoas, por não ser a forma correta de se denunciar um possível crime.

Diante do destempero, as duas partes saíram mal da história, simplesmente porque não pararam um instante e pensaram antes de digitar com rigor, as ideias incoerentes que vieram na cabeça.

Seguindo nesse sentido tivemos o Rei da corte de Nova Serrana se tornando o bobo após mais uma má resposta dada. Este para piorar o contexto é assessorado, e nesse sentido pensamos, já não foi demais chamar os eleitores de animais, porque estacionarem em local proibido (como se os motoristas da realeza não fizessem a mesma coisa), agora disparar contra um ouvinte ao vivo em uma rádio demonstrou mais uma vez o destempero do Rei.

Vejam só, após uma pergunta feita pelo ouvinte e a forma capciosa como foi apresentada ao Rei, trazendo a palavra ‘oposição’, como uma forma de se induzir uma má resposta e se isentar do que viria, a realiza disparou afirmando que se os populares pagassem a suas contas ele abriria mão do seu salário.

Oras, como o Rei é pago com dinheiro público, logo podemos concluir que sim, os populares pagam as suas despesas. E que despesas heim meus caros!

Um dia antes, pergunta semelhante foi feita e respondida de uma forma tão mais adequada. Nesse sentido reforçamos nossa teoria, a quarentena tem feito com que as pessoas tenham se tornado mais imprudentes, incoerentes e descabidas quanto aos seus depoimentos.

Uns são moralistas, mas no fim das contas assinam um TAC reconhecendo que praticaram o ato de nepotismo. Outros, mechem os pauzinhos, trocam de partido e agem como marido de mulher feia. A esposa serve para fazer o trabalho do lar, mas não para ser exposta como trunfo para os amigos.

Com essa analogia criticamos o vereador que vai para o partido do prefeito, mas quando é chamado de base, corre e diz: não sou base, sou vereador do povo!

Das duas uma, ou não sabe o que é base, ou tem vergonha de aprovar de forma quase que doutrinada tudo que é mandado pelo Rei, e ai nesse jogo de apoios e favores, se constrói a frágil relação política, de quem em dezembro nos bares jurava lealdade aos Martins e agora, nada de braçada no partido do Lago.

Para finalizar nosso editorial, queremos lembrar a todos que a quarentena irá acabar, a vida deve voltar a sua normalidade, se é que isso será possível. Mas enfim no fim das contas em outubro deveremos ter eleições, e assim todos serão julgados pelos votos do povo.

Com esse entendimento lembramos aos nossos caros membros da corte que a internet trouxe o benefício da velocidade, mas o malefício da memória, afinal de contas as palavras não são mais jogadas ao vento, elas são armazenadas nas nuvens, nas memórias dos gadgets, nos hds dos computadores e lá elas não se perdem.

O que queremos dizer amigos leitores é que tudo aquilo que é dito de forma impensada não mais se perde, e futuramente, com ou sem picolé, os animais podem lembrar das grosserias, do destempero, do despreparo ou da falta de eloquência de quem quer se manter como Rei, ou queria pegar uma cadeira na corte de Nova Serrana.

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