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Divinópolis licita freezers e seringas para vacina contra a COVID-19

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A cidade de Divinópolis, se antecipou à confirmação do registro de vacina contra a COVID-19 no país e licitou freezers para armazenamento e seringas. O secretário de Saúde Amarildo de Sousa disse, nesta quinta-feira, 03 de dezembro, que é uma medida de “precaução”.

Os insumos para aplicar a vacina, segundo o secretário, deverão ser suficientes para atender toda a demanda do município. Amarildo não quis entrar em detalhes, alegando ser ainda cedo para comentar, já que não há definições sobre qual será o imunizante, a dosagem e outras informações.

Disse apenas que decidiu se antecipar como tem feito desde as primeiras notícias do vírus no país. “Vi os comentários na mídia em geral sobre a provável chegada da vacina no país e decidimos nos precaver”, afirmou. A cidade foi uma das primeiras a elaborar o plano de contingência.

A secretaria também se antecipou para utilizar a verba destinada pelo governo federal para o enfrentamento da doença. Os freezers serão utilizados para suporte do setor, que já mantinha alguns em estado de conservação ruim. As seringas só serão compradas se houver demanda. A licitação foi na modalidade de registro de preço. O município só paga se houver o consumo.

No final de novembro, o governo do estado divulgou o plano de contigência para a imunização a partir da chegada da vacina. Entre as medidas anunciadas, estão a compra de mais de 50 milhões de agulhas e seringas e a aquisição de mais de 700 câmaras frigoríficas

Sem data confirmada

Amarildo preferiu não arriscar datas para início de vacinação. Cronograma apresentado nesta terça-feira (01/12), pelo Ministério da Saúde, já estabelece os grupos prioritários e prevê iniciar a imunização em março, mas não há perspectiva de vacinar toda a população até o fim de 2021. Idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas serão os primeiros vacinados contra a doença.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, nessa quarta-feira (2/12), que vai aceitar que empresas desenvolvedoras de vacinas contra a COVID-19 solicitem o “uso emergencial” no Brasil.

Ele será restrito a vacinas que já estão em testes no país. Quatro estão na fase 3 em humanos, são elas: a AstraZeneca + Universidade de Oxford com 70% de eficácia, com uma variação de 62% a 90% de acordo com a dose aplicada; CoronaVac, ainda sem a taxa de eficácia divulgada; Pfizer BioNTech com 95% de eficácia e mais de 94% eficaz em idosos acima de 65 anos, segundo dados preliminares da fase 3; e Janssen, ainda sem a taxa de eficácia informada.

FONTE: por *Amanda Quintiliano especial para o EM .

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