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Dirigente do Cruzeiro discorda de Dalai e pontua motivos que garantem reunião

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Superintendente de relações institucionais e governamentais do Cruzeiro, o deputado estadual Léo Portela utilizou suas redes sociais para avaliar que é, sim, possível a realização da assembleia que votará a alienação da “Campestre 2” para pagamento de dívidas, até mesmo de forma remota, apesar do contexto de pandemia que Belo Horizonte e o país atravessam. Externando respeito à figura de José Dalai Rocha, que apresentou certas dificuldades para que esse encontro acontecesse, Portela elencou razões que viabilizam a reunião.  

“Respeito muito o Dr. Dalai, mas novamente terei que discordar de sua interpretação jurídica. (…) Já demonstramos nas eleições para Presidência do clube e do conselho que o evento pode acontecer respeitando os protocolos do #COVID19. Além do que, diferente do Conselho Transitório, entendemos que pode acontecer online”, disse o dirigente celeste. 

Ele também reforçou que a questão do quórum para aprovação possui outra interpretação, o que daria condições para a aprovação da venda do imóvel. Para Dalai, todos os conselheiros precisam comparecer na reunião extraordinária, com a autorização para alienação sendo aprovada por 90% do contingente total de membros do colegiado celeste. 

“Entendemos que o estatuto, que precisa ser atualizado urgentemente, ao não determinar que seja qualificado para o início da votação, mas sim para a aprovação, possibilita que a venda seja aprovada por 90% dos presentes”, pontuou Portela. 

Um outro ponto contestado pelo parlamentar em relação à fala do ex-presidente José Dalai Rocha é o bloqueio de contas, um drama que o agora conselheiro revelou ter vivido na época que participava da administração da Raposa. 

“Sobre bloqueio de contas, o novo Cruzeiro, diferente do passado recente, possui credibilidade junto aos credores e instituições bancárias, o que nos garante tranquilidade para fazer pagamentos, como foi com o Tigres, com as folhas salariais e com a operação FIFA”, observou o superintendente. 

RESPONSABILIZAÇÃO

Em sua explanação nas redes sociais, Portela ainda fez um alerta sobre a responsabilidade que cada conselheiro tem, neste momento, de auxiliar o Cruzeiro a escapar de uma pesada punição, como o descenso à Série C do Brasileiro, em caso de não pagamento da dívida referente à transferência do volante Denílson junto ao Al-Wahda, que hoje está em valores próximos a R$ 5 milhões. Na avaliação de Portela, a venda do imóvel é a solução para esse imbróglio. 

“Ademais, o Conselheiro que tiver interpretação diversa, pode ingressar na Justiça para fazer valer o seu ponto de vista. Mas certamente será responsabilizado pela torcida pelo rebaixamento do Cruzeiro à Série C, pois não há outra forma de honrar o compromisso com o Al-Wahda”, encerrou o dirigente. 

Dalai externou à Rádio Super 91.7 FM suas pontuações sobre a reunião, marcada para o próximo dia 3 de agosto, no Barro Preto. O dirigente mostrou-se favorável à venda do imóvel, mas questionou a realização da reunião em plena pandemia. Leia o conteúdo nas matérias relacionadas abaixo. 

Fonte: www.otempo.com.br/superfc/cruzeiro/dirigente-do-cruzeiro-discorda-de-dalai-e-pontua-motivos-que-garantem-reuniao-1.2360532

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