Segundo a assessoria da parlamentar, o boletim foi registrado nesta quarta-feira (11). O g1 solicitou uma nota à Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) sobre as apurações da ameaça anterior, em agosto deste ano, e sobre este caso. A reportagem aguarda retorno.
Conforme a deputada, o documento eletrônico relata a maneira como ela será estuprada de forma coletiva, além de citar vários criminosos, afirmando que não adianta denunciar, já que gente “poderosíssima” está envolvida com o grupo criminoso.
A parlamentar reforçou que é inadmissível que deputadas eleitas legitimamente recebam ameaças tão sérias, enquanto as autoridades demoram a dar respostas adequadas.
Lohanna lembrou que o Ministério Público fez uma operação há cerca de 10 dias, mas que os culpados precisam ser responsabilizados quanto antes.
“A cada dia que alguém não é culpabilizado, há um fortalecimento do clima de permissão e eles sentem que podem ameaçar e falarem o que quiser sem medo das consequências. Além disso, entendemos que essa sensação de permissividade é muito perigosa para a democracia e para os mandatos feministas, que se posicionam a favor da democracia, dos direitos humanos, das lutas pelo meio ambiente, pela educação pública gratuita e de qualidade, pela cultura e por tantas outras lutas fundamentais”, disse em nota enviada à imprensa.
- Por g1 Centro-Oeste de Minas — Divinópolis
