Além do material, que encheu um ônibus da PM, a polícia apreendeu com ele uma grande quantidade em dinheiro, que ainda não foi contabilizada. O dentista não resistiu à prisão e confessou o crime. Para a polícia, o homem disse que agia sozinho no esquema fraudulento de receptação e revenda dos materiais. Ele não explicou, porém, como teve acesso ao material.
“A Polícia Civil vai realizar a contagem do dinheiro e vai investigar como funciona esse esquema que envolve artigos de uma prefeitura, esse dentista e quem compra os materias na mão dele”, explicou o sargento Allan Hernane. Ainda segundo o policial, o suspeito possui uma passagem pelo sistema prisional pelo mesmo crime de receptação.
A polícia procurou a Prefeitura de Governador Valadares que comunicou que vai apurar o fato. O caso e seu desenrolar será investigado pela Polícia Civil, que ainda vai comparecer ao local para a realização de perícias.
Versão do suspeito
Apesar de o dentista ter assumido a culpa para a polícia militar e de o material conter selo da prefeitura, o advogado de defesa dele, Rafael Emilson, afirma que o suspeito não sabia a procedência dos itens adquiridos. O homem ainda teria dito que possui os comprovantes fiscais dos materiais e apenas não se recorda onde esses documentos estariam.