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Editorial - Opinião sem medo!

De volta aos trabalhos

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Hoje, terça-feira, o legislativo municipal volta aos trabalhos ordinários. Após o recesso parlamentar previsto para o meio do ano, os legisladores voltam oficialmente na 24ª reunião ordinária de 2018.

Se tudo correr como aconteceu no primeiro semestre teremos um ano ainda maia atípico em Nova Serrana, afinal com a volta dos trabalhos do legislativo, as polêmicas no que tange a política da cidade voltam à tona, com alguns ingredientes que tornam o segundo semestre ainda mais tenso e peculiar.

Após a 4ª reunião extraordinária onde foi apresentada uma denúncia contra o vereador Willian Barcelos, os edis ficam em plenário frente a frente novamente. Chiquinho do Planalto e alguns outros vereadores dispararam contra Barcelos após chamar os vereadores de um “bando de picaretas” em rede social.

Chiquinho e outros vereadores então atiraram e com veemência contra Barcelos na extraordinária, que por sua vez terminou em pizza, pois conforme apontado pelo presidente a denúncia não foi aceita, pois não haveria votos suficientes para caçar Barcelos.

Outro fator que chama a atenção para o segundo semestre está relacionado ao fato de que mais dois vetos foram emitidos pelo prefeito referente a pautas que partiram do legislativo.

Isso é claro assunto que será abordado por esse Popular em matérias que serão publicadas ainda essa semana, mas o prefeito barrou mais um projeto relacionado à regularização fundiária.

Para tornar o confronto ainda mais escancarado Euzebio Lago também vetou o projeto relativo ao setor de assessoria jurídica popular que seria criado pela Câmara. O executivo justifica que a medida é inconstitucional, mas efetivamente, um serviço desses moldes seria prejudicial a população?

Não somos juristas, tão pouco conhecedores da legislação a ponto de determinarmos o fato do veto do executivo ser ou não adequado, mas quanto ao mérito, pensamos que o setor poderia ter um valor relevante para a população, mas as despesas do mesmo podem ter feito com que a inconstitucionalidade pesasse com maior ênfase para os cofres públicos.

O prefeito em momentos passados reforçou que todas as pautas legais enviadas para sanção serão assim aceitas pelo executivo. Dai outro ingrediente que torna o segundo semestre ainda mais intenso.

Pautas polêmicas já tramitam na casa e serão votadas nas próximas semanas. Vimos por exemplo um show a parte da militância da frente nacional de luta (FNL) movimento que ampara a ocupação da fazenda Cantagalo.

Os militantes entoaram palavras de ordem, atrapalharam a reunião em seu contexto integral, devido a um projeto relacionado à área da fazenda Cantagalo que tramitaria na Câmara e pelo que tudo indica a presidência da Câmara quer colocar o projeto em pauta já nas primeiras semanas de agosto.

Para finalizar temos ainda o fato de que o grupo político de oposição estaria segundo dito nos bastidores da prefeitura, perdendo sua força, e segundo dizem, o grupo de sete se transformará em seis nas próximas semanas.

O que não sabemos é o preço que vai ser pago para que um dos vereadores troque de lado. E por falar em lado, a presidência seguirá tomando suas decisões administrativas sem que seja resguardado algum centavo para ser devolvido aos cofres públicos.

Pastor Giovane Máximo (MDB), líder do governo na Câmara disse em momentos anteriores que “qualquer tatu administra a Câmara”, assim sendo podemos começar a cavar porque dinheiro será enterrado em projetos e ações do legislativo.

O prefeito barrou o setor de assistência jurídica, mas dificilmente vai conseguir se impor diante de outras medidas que virão por ai.

Em meio a toda essa movimentação política o que não nos falta é a certeza de que teremos um segundo semestre agitado, e a você caro leitor, que fique a convicção de que estaremos lá para averiguar, pautar e divulgar tudo de mais relevante que agitar o cenário político municipal.

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