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Cruzeiro vê brilho dos ‘crias’ e evolução de Cabral e Oliveira

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Uma derrota em um clássico sempre é difícil para o torcedor, mas, no caso do Cruzeiro, os 2 a 1 diante do Atlético, até mesmo em função das circunstâncias da partida, podem servir muito mais pra falar das evoluções da equipe do que de suas limitações. As informações são do Super.FC.

A primeira e mais visível ‘lição’ que o clássico de domingo (6) deixou foi de como os pratas da casa estão em evolução. Escalados como titulares por Pezzolano, tanto Daniel Jr quanto Vitor Roque tiveram atuação de destaque diante do Atlético.

Primeiro mérito é todo do treinador, claro, por não temer em mandar os atletas a campo logo de cara. Ela havia prometido ‘dar mais oportunidades aos dois’ e o fez justamente dentro do maior clássico do estado.


Já os crias, corresponderam plenamente. Não se intimidaram com o peso do nome dos adversários. Partiram pra cima, não ‘tiraram o pé’ das divididas e deram muito trabalho ao setor defensivo do Atlético. Vitor Roque, de apenas 17 anos, ainda foi coroado com um belo gol no clássico.


E se ofensivamente os garotos mostraram serviço, a defesa, um dos setores da equipe que mais preocupava os torcedores do Cruzeiro, também mostrou evolução.

Pelas laterais, tendo Arana às suas costas, Rômulo teve que ficar mais preso, mas não comprometeu. Rafael Santos poderia ter sido mais acionado, mas teve papel tático importante. Eduardo Brock foi seguro mais uma vez, mas as melhores notícias foram as atuações de Oliveira e Rafael Cabral.

Criticado por uma possível lentidão no combate aos adversários, Oliveira levou a melhor sobre Hulk em praticamente todos os lances. Foi seguro e não precisou sequer cometer tantas faltas. A lamentar o lance – no mínimo duvidoso – em que a arbitragem assinalou pênalti para o Atlético.

Já Rafael Cabral, depois de quase ‘entregar o ouro’ no início ao sair jogando errado com os pés, se recuperou plenamente depois, fazendo grandes defesas e passando mais seguranças para os companheiros e para a torcida. No pênalti e no lance do gol de Ademir, nada pode fazer.

Antes do clássico, Pezzolano ressaltou que o Cruzeiro ainda era um time ‘em construção’. Diante de uma equipe muito mais consolidade e entrosada, o time celeste conseguiu jogar de igual para igual e até mesmo se impor em alguns momentos. Prova de que a construção deste ‘novo Cruzeiro’ parece mesmo seguir no caminho certo.

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