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Copasa pediu volta de corte de água para famílias de baixa renda, diz Arsae

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A Copasa propôs voltar a cortar o abastecimento de água para 720 mil famílias mineiras de baixa renda que se enquadram na tarifa social caso esses usuários estejam inadimplentes, ou seja, com o pagamento atrasado. As famílias inscritas no programa têm até 50% de desconto na conta de água.

A Copasa afirma que não pediu para poder voltar a cortar o abastecimento de água, mas que apenas solicitou um cronograma determinando até quando a medida duraria.

“A Copasa não confirma essa informação. A Companhia enviou uma correspondência solicitando à Arsae apenas um cronograma de vigência de sua decisão quanto ao impedimento de suspenção do abastecimento para usuários da tarifa social emitida pela Agência Reguladora em 2020”, informou a empresa por meio de nota.

A suspensão do corte no abastecimento de água dos usuários da tarifa social foi determinada pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) em abril de 2020.

A agência considerou que a água seria um bem indispensável para a população, principalmente em um contexto de pandemia. Agora, a Arsae confirmou que houve um pedido da Copasa para revogar a suspensão, mas que negou o pleito.

“Fomos acionados pela Copasa na data do dia 26 de agosto de 2021 com a proposta de reverter esta decisão, porém Minas Gerais permanece em estado de calamidade pública decorrente da pandemia. Portanto, entendemos que se deve manter a suspensão dos cortes no abastecimento de água a usuários da categoria social para garantir que consumidores de baixa renda continuem a ter acesso a água”, informou a Arsae, por meio de nota enviada após pedido de O TEMPO.

Segundo o site da Copasa, para se enquadrar na tarifa social é necessário que a família esteja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais e tenha renda mensal por pessoa menor ou igual a meio salário mínimo.

Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.100. Isso significa, por exemplo, que uma família de quatro pessoas com renda total igual ou inferior a R$ 2.200 pode fazer parte do programa de tarifa social.

Fonte: Por PEDRO AUGUSTO FIGUEIREDO –  O Tempo

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