Alimentos
Confira 4 alimentos que os centenários não comem por fazer mal à saúde
Tanto o homem mais velho do mundo quanto a mulher trazem no sangue o DNA brasileiro, segundo dados dos rankings do LongeviQuest. Ele é o cearense João Marinho Neto, com 112 anos, já ela é a freira Inah Canabarro Lucas, com 116. Ao encontrar centenários, costuma ser comum perguntar a eles o segredo da longevidade.
Autor de livros sobre longevidade, o explorador Dan Buettner esteve nas Blue Zones (Zonas Azuis, em tradução livre). Esses lugares são conhecidos por abrigar as pessoas que vivem vidas mais longas e saudáveis do mundo. Na pesquisa, ele notou que alguns alimentos nunca estiveram no prato dos longevos.
Ao ter o rol dos alimentos que jamais são consumidos por quem tem uma vida longa e vive nas Zonas Azuis, a coluna Claudia Meireles recorreu à expertise da médica Elodia Avila, de São Paulo, para saber como essas opções prejudicam a saúde.
1. Grãos refinados
De acordo com a especialista, os grãos refinados são alimentos pobres em teor nutricional devido ao processamento que sofrem, tornando-os pouco nutritivos. “Além do mais, os seus carboidratos são de fácil e rápida absorção promovendo picos de glicemia no sangue, como os observados em pacientes diabéticos”, explica.
Elodia salienta que o consumo desses alimentos favorece o aumento nos níveis de insulina e o acúmulo de energia depositado nos órgãos em forma de gordura. “São altamente inflamatórios”, define. A médica comenta quanto aos centenários optarem por “carboidratos complexos presentes em legumes, verduras e frutas.”
2. Carne vermelha
“A carne vermelha é uma das principais fontes de proteína que os seres humanos sempre se alimentaram na evolução”, argumenta a especialista. Ela endossa sobre o alimento ser de “difícil digestão” e com potencial de “acidificar os tecidos”, ou seja, deixá-los ácidos. Elodia cita que as pessoas longevas preferem outros tipos de carne, a exemplo de aves e peixes.
3. Alimentos embalados
Conforme a médica de São Paulo, alimentos embalados, envasados ou enlatados são processados, isto é, foram manipulados e acrescidos de corantes, acidulantes, espessantes e conservantes.
“Opções embaladas, envasadas e enlatadas são acrescidas de muitas substâncias químicas, que normalmente não são encontradas nos alimentos não processados e que o corpo não reconhece, além de não ter como digerir”, justifica profissional.
A especialista complementa que, muitas vezes, o processo de digestão e eliminação dessas substâncias pode gerar compostos ainda mais tóxicos ao organismo.
4. Produtos lácteos
Com relação aos produtos lácteos, Elodia Avila detalha que o “problema” é a excessiva manipulação e alteração da composição original do alimento. “Muitos derivados de leite sofrem vários tipos de processamento, como adição de corantes, açúcares e conservantes”, menciona.
A médica pondera quanto aos centenários apostarem em produtos lácteos mais naturais, a exemplo de iogurtes e coalhadas sem aditivos artificiais.