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Assembleia de Minas

Comissão da Assembleia rejeita moção de repúdio contra Nikolas por falas em 8 de março

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Discurso de Nikolas Ferreira com fala transfóbica no Dia da Mulher pautou discussão na Assembleia de Minas

Comitê de Administração Pública rejeitou, ainda, pedido de explicação a vereador de Araújos que criticou o deputado federal do PL

As falas de teor transfóbico do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) pautaram debates na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta terça-feira (11). Deputados estaduais de partidos à esquerda queriam que a Comissão de Administração Pública emitisse nota de repúdio por causa do discurso de Nikolas em 8 de março. A ideia, porém, acabou rejeitada pela maioria dos integrantes do comitê.

À direita, o deputado Eduardo Azevedo (PSC) queria pedir a Lucas Coelho (PSD), presidente da Câmara Municipal de Araújos, no Centro-Oeste mineiro, explicações relacionadas ao caso de Nikolas. Isso porque a Câmara de Araújos emitiu comunicado com críticas ao discurso do parlamentar do PL no Dia Internacional da Mulher. O pleito de Azevedo também foi arquivado.

Vice-presidente da Comissão de Administração Pública, Roberto Andrade (Patriota) foi voz contrária aos dois requerimentos sobre Nikolas.

Em 8 de março, Nikolas subiu à tribuna da Câmara, vestiu uma peruca loira e se intitulou “deputada Nikole”. O aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a afirmar que “as mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres”.

‘CPI do MST’ não ganha apoio

Paralelamente aos debates sobre Nikolas Ferreira, o deputado estadual Coronel Henrique (PL), sugeriu, à Comissão de Administração Pública, o envio, à Câmara dos Deputados, de uma moção favorável à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Henrique defendia, no texto, a abertura de apuração a respeito de recentes invasões territoriais. O envio da sugestão à Câmara, contudo, acabou barrado.

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