Saúde
Com chegada do outono, baixa vacinação infantil favorece aumento de doenças respiratórias em Minas
Os números do Sistema de Informações Hospitalares dos SUS apontam que, somente em 2022, 13,3 mil menores de 1 ano e quase 20 mil meninos e meninas de 1 a 4 anos foram internadas no Estado devido a gripes, resfriados, bronquites, asmas e Covid.
Outra parcela da população que merece especial atenção é a formada pelos idosos. Minas iniciou em fevereiro a vacinação bivalente para quem tem mais de 70 anos – algumas cidades, como BH, já avançaram para outras faixa etárias.
“A previsão é de que a fase 2 da campanha já contemple pessoas acima dos 60 anos. Além disso, outros grupos, como gestantes e puérperas, por exemplo, serão contemplados nas demais fases da campanha, de acordo com a orientação do Ministério da Saúde”, disse Baccheretti.
Ações
Em meio à expectativa do aumento das doenças respiratórias, o Estado diz que ampliou o atendimento, com mais recursos para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Segundo o governo mineiro, o Hospital Infantil João Paulo II está com escala completa de pediatras. Já o João 23 está estruturado para abrir 10 novos leitos de CTI, caso seja necessário.
O diretor geral do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência do João XXIII, Fabrício Giarola Oliveira, reforça que a intenção, com esses novos leitos, é ampliar a cobertura assistencial no momento em que crescerem os casos de maior gravidade e os leitos existentes estarão ocupados. “Com esses novos leitos, conseguiremos atender aos pacientes pediátricos com síndromes respiratórias graves causadas por vírus na sazonalidade, como a covid-19, com maior tranquilidade”, disse.
* Com informações do Jornalismo SES-MG