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Ciro Gomes diz que renda mínima de R$ 1 mil será constitucional para zerar fome

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O candidato do PDT à Presidência da República Ciro Gomes voltou a prometer instituir uma renda mínima de R$ 1 mil em cada domicílio eleitoral se for eleito para o Palácio do Planalto. O plano, de acordo com ele, vai permitir acabar com a situação de fome e elevar os índices econômicos. O presidenciável participou de agenda de campanha em Fortaleza (CE), neste domingo (21/8). As informações são do jornal O Tempo.

De acordo com ele, o Brasil tem um modelo econômico “perverso” e “errado para proteger a mais perversa distribuição de renda”. “Nenhum domicílio brasileiro terá renda inferior a R$ 1 mil. Além de erradicar a fome dos lares, o projeto também vai ajudar a reativar a economia. O comércio será o primeiro a sentir os efeitos dessa proposta, que terá status constitucional e não poderá ser usado como chantagem em época eleitoral”, declarou.

“O PIB [Produto Interno Brutp] brasileiro quando cresce é puxado principalmente pelo consumo das famílias. O Renda Mínima vai reativar toda a cadeia produtiva no Brasil e gerar muitos empregos”, acrescentou sobre a proposta criada em conjunto com o vereador de São Paulo (SP), Eduardo Suplicy (PT).


Ao continuar falando sobre a situação econômica e social, Ciro afirmou que, apesar de ser a linguagem da democracia, “a política no Brasil virou um coisa muito suja, vergonhosa e mentirosa”.

“Trinta e três milhões de pessoas no Brasil, mais de 1,5 milhão de cearenses amanheceram sem um pedaço de pão. Vamos imaginar o que é um pai de família, uma dona de casa em ter o que comer. O menino dizer: mãe, está roendo meu estômago. O Brasil precisa mudar”, frisou.

O candidato apontou que a disputa presidencial tem sido “difícil” e que “nunca aconteceu na história do Brasil o cara sair do estado do Ceará e virar presidente do Brasil”, mas que ele está “nessa contramão”. “Nunca enrolaram em meu nome em qualquer malfeito, qualquer processo. Porque sou candidato? Porque o Brasil precisa mudar”, concluiu.

Ciro também falou sobre a disputa ao governo de Fortaleza, inflamada pelo rompimento entre o PT e o PDT no Ceará. Os dois partidos sempre foram aliados no estado. Neste ano, porém, o ex-governador Camilo Santana, candidato ao Senado, lançou Elmano de Freitas como candidato próprio ao governo, concorrendo com o candidato de Ciro, Roberto Cláudio, ao mesmo cargo.

Sem citar nomes, Ciro falou em traição. “Hoje os meus sentimentos pessoais no Ceará são muito sofridos. Saber o que eu fiz por determinadas pessoas, em tudo que eu pude dar, criei a condição para essas pessoas brilharem e hoje sentir o espinho da traição é uma coisa amarga. Mas eu não estou aqui para mimimi”, destacou.

O presidenciável do PDT fez, na manhã deste domingo, uma caminhada no Mercado São Sebastião em Fortaleza, capital do estado onde construiu sua carreira política. Depois, participou de um comício com Roberto Cláudio e outros candidatos estaduais a quem declarou apoio.

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