Conforme detalhou a instituição, o adolescente possuía um relacionamento amoroso com a mulher de 27 anos. Eles moravam juntos e dividiam a casa com outras quatro crianças, filhas da suspeita. As torturas teriam iniciado quando o homem de 31 anos — que é pai de uma das crianças — também passou a morar na residência.
Há cerca de um mês, a mulher teria pedido ao homem que segurasse o adolescente para que ela cortasse o pênis dele. Contudo, por não conseguir ver sangue, a suspeita teria desistido da ideia e decidido queimar o órgão genital da vítima com brasa.
“Nos deparamos com um caso gravíssimo de tortura, expondo um adolescente a uma extrema vulnerabilidade, provocando intensa dor e colocando em risco a perda do membro e da função de reprodução”, afirmou o delegado Douglas Mota, responsável pelo caso.
O casal foi preso a partir de expedição de mandado e encaminhado ao sistema prisional. O adolescente está sob cuidados médicos. As investigações seguem em andamento.