Esportes
Casal de Montes Claros percorre o Brasil de bike; meta é chegar a mais de 15 países
A ideia permanece a mesma: experienciar as riquezas do Brasil e de mais 15 países da América Latina. O casal já percorreu 8.900 quilômetros, passando por oito estados das regiões Sudeste e Nordeste. Atualmente, está no Vale do Catimbau, em Pernambuco.
“Nossa rota contemplou regiões de grande relevância cultural e ecológica, como Vale do Jequitinhonha (MG), Estrada Real (MG, SP e RJ), Costa do Descobrimento, Costa do Dendê, do Cacau, Chapada Diamantina, agreste e sertão (BA), Vale do São Francisco (BA, PE, SE e AL) e por fim, Vale do Catimbau (PE), onde está o segundo maior sítio arqueológico do Brasil”, destaca Tandara.
“Seguiremos pedalando pelo Nordeste, parte pelo Sertão e Agreste e parte pelo litoral até a região Norte do país. Depois a região Centro-Oeste e, por fim, o Sul”, adianta Malungo, sobre os rumos da aventura. “A meta é percorrer o Brasil e mais 15 países da América Latina, que são Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala, Belize e México”, acrescenta o músico, destacando que o casal busca patrocínio para o projeto.
“Levando em conta a riqueza de conteúdos elencados pela expedição, custeamos nosso projeto através do nosso trabalho de produção de conteúdo em troca de acomodação, além da venda de camisetas e ecobags personalizadas e de doces artesanais”, diz ele.
Por onde passa, o casal recebe muito apoio. “Muitas pessoas nos fortalecem de várias maneiras, de forma espontânea, oferecendo alimento, água, banho e até uma cama para descansar”, conta a bióloga. “Além disso, pequenas oficinas pelas cidades onde passamos nos ofertam algum tipo de serviço e reposição de peças para as bicicletas, para manutenção da cicloviagem”.
Mas nem tudo são flores pelo caminho. Há uma série de riscos envolvidos em uma viagem de bicicleta que torna a experiência bastante desafiadora. Rodovias perigosas, sinuosas, muitas vezes em péssimas condições, sem acostamento, ausência de ciclovias nas áreas urbanas e tráfego intenso de veículos pesados, por exemplo. Em alguns trechos, é necessário carregar as bicicletas que pesam cerca de 50 kg cada.
“Consideramos como maiores perrengues todos os riscos que existem em dormir em locais inseguros, trafegar pelas grandes vias, não ter certeza de um banho no fim do dia e muitas vezes se submeter a condições insalubres no que se refere à alimentação, principalmente em regiões com escassez de água e saneamento”, pontua Rops Malungo.
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