Cartórios passam a emitir registro a animais de estimação com sobrenome do dono

Descubra como o Registro Geral do Animal (RGA) está se tornando uma prática cada vez mais popular e sua importância na vida dos animais de estimação.

Nos últimos anos, uma nova prática tem ganhado destaque e se tornado uma realidade para muitos amantes de animais de estimação: o registro oficial de nascimento, batismo, óbito e até mesmo casamento de seus queridos pets em cartórios. Agora, os proprietários têm a possibilidade de oficializar esses eventos por meio de empresas especializadas, permitindo até mesmo a inclusão do sobrenome da família no nome do pet. Com informações de O Hoje.

O Registro Geral do Animal (RGA), comparável ao RG das pessoas, inclui informações como nome do animal, espécie, raça, foto, data de nascimento e dados pessoais do(s) dono(s). Cada animal registrado recebe um número de identificação que deve ser fixado em sua coleira, proporcionando uma forma eficaz de identificação em caso de perda ou fuga.

Embora essa prática ainda não seja conhecida, ela não é uma novidade. Algumas cidades, como São Paulo, já tornaram obrigatório o registro de animais desde 2001, estabelecendo uma Lei Municipal que delineia o processo de registro.

Vale ressaltar que a elaboração do RGA ainda é uma opção facultativa para os cartórios, o que significa que nem todos oferecem o serviço. No entanto, devido ao aumento da demanda e à crescente conscientização sobre a importância desse registro, cada vez mais cartórios estão aderindo a essa prática.

Além de simplificar a identificação do animal e de seus responsáveis, o RGA também desempenha um papel importante em situações que envolvem divórcio ou separação, prevenindo possíveis conflitos sobre a guarda do animal. Em casos de furto ou roubo, o documento pode ser utilizado como prova judicial, auxiliando na recuperação do animal.

O cão Gaspar Lapóla foi o primeiro pet registrado em Boa Vista — Foto: Valéria Oliveira/G1 RR