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Carro popular da Toyota com preço abaixo de R$50 mil pode chegar ao Brasil

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O Vitz é menor e menos potente que o Renault Kwid, atualmente carro mais barato do Brasil - Divulgação | Toyota

Atualmente, o Vitz é está disponível apenas na África do Sul, com o preço de US$10 mil, o equivalente a pouco mais de R$49 mil

Na linha do anúncio de medidas para baratear carros populares, feito pelo Governo Federal nesta quinta-feira (25), a Toyota já tem pronto um carro no valor de cerca de R$ 50 mil, que pode ser vendido no Brasil em breve. Com informações de Itatiaia.

O Vitz foi lançado pela montadora ainda em 2022 como uma versão do Suzuki Celeiro feito pela Toyota. Segundo informações retiradas do próprio site da Toyota, o carro é menor que o Etios, que já saiu de linha, e tem apenas 3,69 metros de comprimento e um entro-eixos de 2,43 metros.

O novo modelo, inclusive, é maior que o Renault Kwid, considerado hoje o carro mais barato do Brasil com preço a partir de R$69 mil. Por outro lado, o motor 1.0 de 65 cavalos do Vitz é menos potente que o de outros carros populares, como o Fiat Mobi (74 cavalos) e Renault Kwid (71 cavalos).

Até o momento, o carro popular está sendo oferecido no mercado sul-africano, por US$10 mil, cerca de R$49 mil. A Itatiaia questionou a Toyota se existe previsão para o lançamento do Vitz no Brasil, mas até o momento não teve retorno.

Medidas para baratear carros populares no Brasil

Foi anunciado no início da tarde desta quinta-feira (25), pelo governo federal, novas medidas para baratear veículos no país. Segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), carros de até R$120 mil terão redução de IPI, Pis e Cofins, seguindo a lógica de “quanto menor o preço do carro, maior será o desconto do IPI”.

A ideia é permitir que as montadoras reduzam o preço dos chamados carros populares para um valor abaixo de R$60 mil. Em coletiva de imprensa, Alckmin detalhou que o governo deve conceder isenção que varia de 1,5 a 10,9%, que irá depender de três critérios.

O desconto máximo, de 10,9%, que irá incidir no preço do carro zero, vai depender do cumprimento destes três requisitos. Alckmin também anunciou que o BNDES vai abrir duas linhas de crédito, que totalizam 2 bilhões de reais, para beneficiar a indústria.

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