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Capitólio: bombeiros procuram por jovem que desapareceu após cabeça d’água

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Corporação não descarta que outra vítima também esteja sumida; duas mortes estão confirmadas

Ao menos uma pessoa permanece desaparecida em Capitólio, no Sul de Minas Gerais, onde uma cabeça d’água deixou dezenas de vítimas nesse sábado (2/1). No decorrer deste domingo (3/1), os bombeiros procuram por um jovem de aproximadamente 20 anos, identificado como Jardyan Resende.

Segundo a corporação, os militares e a Marinha já resgataram dois corpos: um boiando no Lago de Furnas e outro em um local de difícil acesso.

Os corpos pertencem a Helen Cristina e Elayla Chagas, ambas moradoras de Oliveira, também no Sul do estado.

Os dois corpos foram entregues à funerária São Vicente, localizada no município de Alpinópolis, na mesma região.

Os bombeiros não descartam que outra pessoa, além do jovem de cerca de 20 anos, também esteja desaparecida.

“Embora populares informaram que haviam avistado outras duas vítimas submergirem nas águas, o relato mais confiável foi sobre este rapaz desaparecido citado anteriormente, no qual estão concentrados os esforços. Contudo, não está descartado poder haver uma segunda vítima”, informaram os bombeiros.

No total, as buscas deste domingo envolvem seis militares e duas viaturas. Eles também fizeram um voo panorâmico durante a manhã, mas sem sucesso.

Os sinais telefônico e de rádio são precários no local. Portanto, os militares têm dificuldade para atualizar as informações sobre as buscas.

Luto oficial 

A Prefeitura de Oliveira decretou luto oficial de três dias pela morte de seus habitantes em Capitólio.

“A Prefeitura de Oliveira, por meio da prefeita Cristine Lasmar (MDB), vice-prefeito Chicre Abud, secretários e servidores, vem a público manifestar às famílias enlutadas o mais profundo sentimento de pesar pelo falecimento dos oliveirenses Helen Cristina, Elayla Chagas e Jardyan Resende”, escreveu o Executivo municipal nas redes sociais.

O caso

Cerca de 20 pessoas foram atingidas pela força das águas por volta das 14h20 em Capitólio. A cabeça d’água teve como causa fortes chuvas que caíam parte superior do Rio Capivara, localizado no Eco Parque de Capitólio.

O fato aconteceu na região conhecida como Cascatinha. Além das duas mortes e do jovem desaparecido, 16 pessoas foram resgatadas.

O fenômeno que deixou vítimas em Capitólio tem como causa um aumento momentâneo do nível d’água de rios e lagos. Ele acontece quando uma grande quantidade de chuva cai em partes superiores de uma cachoeira.

Com isso, os banhistas são surpreendidos pela força d’água, que sobe rapidamente.

A dica dada pela Defesa Civil é simples: a população precisa evitar cachoeiras sem salva-vidas. Além disso, o banhista jamais deve frequentá-las sozinho durante o período de chuvas.

Checar a previsão do tempo para o dia em específico também é importante. A presença de folhas na superfície, aumento do volume da “cascata d’água” e mudança da cor do rio são sinais de que uma cabeceira d’água está em curso, indica o órgão

  • Fonte: Estado de Minas

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