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Brasil teve 18 mil mães com 10 a 14 anos de idade em 2020

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Número foi citado durante o Ciclo de Debates sobre saúde das mulheres, promovido pela ALMG. Violência obstétrica também foi abordada nas discussões.

Números impressionantes sobre a gravidez na adolescência no Brasil e sobre as implicações das desigualdades sociais e raciais na saúde das mulheres brasileiras foram alguns dos temas que chamaram a atenção durante as palestras desta segunda-feira (6/3/2023) à tarde no Ciclo de Debates Sempre Vivas – Saúde para Todas realizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais e entidades parceiras para discutir os impactos do machismo, do preconceito e da violência sobre a saúde feminina.

Um dos números mais marcantes citados durante as palestras foi o de 18 mil mães com idade entre 10 e 14 anos durante o ano de 2020, no Brasil. Em tese, todas elas vítimas de violência sexual e com direito ao aborto legal, que lhes foi negado. O dado do IBGE foi comentado pela pesquisadora da Escola de Saúde Pública de Minas Gerais, Maria Nogueira, que também é doutora em Ciências da Saúde pelo Centro de Pesquisa René Rachou/Fiocruz-MG.

Maria Nogueira foi debatedora do primeiro tema tratado nesta tarde: “Saúde sexual e reprodutiva, educação sexual nas escolas, gravidez na adolescência e planejamento reprodutivo”. Antes dela, a doutora em psicologia social da UFMG, Paula Rita Bacelar Gonzaga, coordenadora do Grupo de Estudos sobre Psicologia e Aborto na América Latina, também falou sobre o assunto.

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