Editorial - Opinião sem medo!
Basta olhar: vereadores, Euzébio, Fábio, Zema e Bolsonaro
O cidadão tem um prazo de quatro anos para reavaliar suas escolhas; são quatro anos que se passam para que possamos rever nossos posicionamentos e escolher o melhor deputado, governador, senador, presidente.
São quatro anos que passam para escolhermos o melhor prefeito, o melhor vereador; são quatro anos para podermos abrir os olhos, rever os erros ou manter nossos acertos.
Se o ditado de que a primeira impressão é a que fica, simplesmente nesse contexto, levando nossa análise para o município podemos dizer que estamos a pé de ações nos próximos quatro anos de Nova Serrana, isso porque de 13 vereadores em uma analise fria, chegamos a temer por uma legislatura que se seguir como anda, será a mais fraca dos últimos tempos.
Olha que tivemos nos quatro anos anteriores uma Câmara que contou com seis afastados, que só não foram cassados porque muitos dos que ainda ocupavam tais cadeiras tinham o rabo preso, ou nenhum culhão, claro com raras exceções.
Se olharmos bem iremos perceber que alguns equívocos foram cometidos, e partindo dai vamos fazer a análise de nosso cenário político partindo do governo municipal ao federal.
Para começar a atual Câmara até o momento não traz uma boa perspectiva além é claro dos velhos tempos onde o senhorio prefeito fazia o que bem queria dos vereadores. Podemos falar que com exceção de um ou dois dos novatos da oposição, o restante ou não sabe o que está fazendo ali (o mais provável), ou simplesmente não tem coragem de peitar os mandos e desmandos da atual gestão.
Sendo justos, dois nomes de novatos opositores merecem respaldo, Guilherme Bueno e Admilson Cheiroso, esse último até tem surpreendido para falar a verdade. Dr. Rodrigo até tem vontade, mas a relação harmoniosa dele com a gestão nos tempos de serranense parece que ainda tem valor.
Partindo para a situação, Tainá tem personalidade, Dué ainda se coloca como um boneco da atual gestão, que quando não tem nada o que fazer, puxa saco do seu chefe descabidamente.
Do presidente Cabral se esperava mais politicamente, sua gestão tem sido correta, mas é inevitável perceber, mesmo que de forma superficial, a gestão ainda tem uma influência direta nos trabalhos do poder legislativo que deveria ser independente.
Claro que não é tão gritante quanto no tempo de Ricardo Tobias, que aliás não tem mais o porquê dele ser vereador, a não ser que siga para o mundo da lua.
Dois edis, no entanto, são diferenciados e temos que elucidar isso, Adilson Pacheco na situação e Willian Barcelos na oposição. O melhor das reuniões tem sido o debate do mais alto nível, entre dois candidatos preparados para voos mais altos.
Se abrirmos os olhos vamos perceber que erramos em vários nomes no legislativo, e porque não erramos também no executivo. A reeleição coloca a cidade as traças, e o atual gestor com sua equipe multi-(in)competente não tem feito a gestão que anunciou e que mais de 22 mil pessoas confiou. Claro, ainda é cedo, mas se o atual gestor não alçar projetos e perspectivas para 2022, teremos uma cidade que vai retroceder nos próximos três anos.
No contexto estadual temos o deputado, não há como não falar que Fábio Avelar, é o deputado estadual que mais capta recursos e atua para a região. Enquanto Cleitinho posta status e tenta concertar as cagadas administrativas do seu irmão na prefeitura, assim como se administra um sacolão, Fábio atua na linha de frente das demandas da região, e quanto a isso simplesmente não se tem o que questionar.
Seguindo para Romeu Zema, ao abrirmos os olhos, vemos alguém cheio de vontade, mas que está rodeado por servidores comissionados profissionais em política, e dai os vícios escancaram problemas de uma gestão que prometeu ser ainda mais diferente. Se Zema merece um voto de confiança? Isso vai depender é claro de quem será seu adversário no pleito de 2022.
Para fechar, temos o capitão, que está sem partido, e que pelo que se observa é alguém completamente avesso ao diálogo. Bolsonaro não aceita opiniões, não pratica o diálogo com pessoas que pensa diferente, e é incapaz de admitir que cometa erros.
Nunca vamos esquecer a troca do comando das forças armadas, da PF, daqueles que apresentavam perspectivas diferentes que podiam ser um risco para sua casa, sem falar é claro da enxurrada de ministros que são demitidos tão rápido quanto se contrata e demite um peão de obra.
O problema é que ao abrirmos os olhos, vemos Lula, e dai bate aquele desespero, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, e pela falta de opção, podemos cair novamente no erro de não votar no melhor, mas no menos ruim, entrando novamente em um ciclo vicioso que torna a política insalubre e indigesta, mesmo sendo algo ao qual estamos obrigatoriamente sujeitos, pelo menos de quatro em quatro anos.