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Barraco no Legislativo: Após ser chamada de ‘comprada’, vereadora puxa cabelo de colega em Eloi Mendes; veja o vídeo
Uma reunião da Câmara Municipal de Elói Mendes, no Sul de Minas, precisou ser encerrada depois de que a vereadora Maria Léia Domingos (PV) agrediu o vereador Silvério Rodrigues Félix (SD) e puxou o cabelo dele, na última segunda-feira (31). A agressão aconteceu depois dela ter sido chamada de “comprada”.
A confusão começou após a Mesa Diretora ler uma denúncia contra o prefeito de Elói Mendes que havia chegado por correspondência. A carta apontou diversas irregularidades no sistema de controle interno do município, tanto em relação à nomeação de servidores quanto a gastos irregulares que teriam sido feitos pelo prefeito Paulo Roberto Belato Carvalho (PV), que é do mesmo partido da vereadora Maria Léia.
Após a leitura da denúncia, a vereadora pediu para se manifestar. “A controladoria interna da prefeitura não existia? Controlador interno a prefeitura sempre teve. Como que o controle interno da prefeitura não conseguiu ver tantas coisas que aconteceram na administração?”, disse, citando diversos desvios que teriam acontecido em outras gestões e que a Câmara Municipal também não teria fiscalizado.
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Uma das denúncias mencionadas por ela era contra o vereador Silvério Rodrigues Félix (SD), que se defendeu. “Não tenho medo de denúncia. Não tenho nada, pago aluguel, não tenho casa, ao contrário do que dizem alguns de má-fé”.
Em seguida, ele disse que a vereadora era comprada. “A senhora tem filha trabalhando na prefeitura. Teu voto é comprado”.
Nesse momento, a vereadora se levantou, disse que “isso é coisa da sua amante” e em seguida partiu para cima de Silvério e puxou os cabelos do colega antes de ser contida pelos presentes.
Em nota, a Câmara Municipal de Elói Mendes lamentou o acontecimento e disse que adotará todas as medidas legais “necessárias para garantir a segurança dos vereadores e dos servidores, além de instaurar, a tempo e modo, procedimento para apuração das condutas dos edis”.
Fonte: Por Pedro Augusto Figueiredo – O Tempo