A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou, neste domingo (9/1), a identificação prévia das dez pessoas que estavam na lancha Jesus, atingida ontem brutalmente pela queda da pedra de um cânion em Capitólio, no Sudoeste de Minas. As informações são do Jornal Estado de Minas.
A polícia afirmou que todas as pessoas que estavam na lancha eram conhecidas entre si e estavam hospedadas na mesma pousada na cidade de São José da Barra, no Sul de Minas.
Confira:
Homem, 40 anos, natural de Betim (MG) – seria o piloto
Mulher, 43 anos, natural de Cajamar (SP)
Mulher, 18 anos, natural de Paulínia (SP) – filha da mulher de 43 anos
Homem, 67 anos, natural de Anhumas (SP)
Mulher, 57 anos, natural de Itaú de Minas (MG) – Esposa do homem de 67 anos
Homem, 37 anos, natural de Itaú de Minas (MG) – Filho do homem de 67 anos
Homem, 14 anos, natural de Alfenas (MG) – Neto do homem de 67 anos
Homem, 24 anos, natural de Campinas (SP)
Homem, 35 anos, natural de Passos (MG)
Homem – Julio Borges Antunes, de 68 anos, natural de Alpinópolis
Entre as nove vítimas, até o momento não se sabe quais delas estão entre os oito óbitos já confirmadas e os dois desaparecidos. Isso porque o Instituto-Médico Legal ainda está fazendo o trabalho de identificação.
De acordo com a polícia, esse trabalho tem sido difícil pelo estado em que os corpos chegaram ao Instituto. “A rocha que despendeu-se praticamente esmaga a lancha entra a água e a pedra”, explica Marcos de Souza Pimenta, delegado regional de Passos, que trabalha no caso.
“Normalmente os corpos chegam já identificados, a particularidade dessa vez é que o trauma foi de altíssima energia, prejudicando o aspecto dos corpos”, complementou o médico-legista, Marcos Amaral.
De acordo com Amaral, a equipe de Passos está em contato permanente com o IML de Belo Horizonte, que tem experiência com difíceis identificações, como no caso das vítimas de Brumadinho. “Tudo tem sido feito no sentido de agilizar a liberação dos corpos”, reforçou.
Em entrevista coletiva, a PCMG reforçou que já abriu um inquérito para investigar o acidente e que vai depender de especialistas, como geólogos. A instituição ainda não trabalha com a hipótese de criminalização do fato e ressaltou que a prioridade, por enquanto, é identificar as vítimas.