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Assembleia de Minas

Assembleia recolhe assinaturas para abrir CPI da Mineração na Serra do Curral

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Deputados estaduais trabalham para conseguir ao menos 26 assinaturas para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a aprovação de licenciamento ambiental para um projeto de mineração na Serra do Curral. As assinaturas começaram a ser recolhidas nesta quinta-feira (5/5), durante a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Até o momento, 20 deputados se posicionaram favoráveis à abertura de uma comissão de investigação. As informações são da Rádio Itatiaia.

Durante a audiência, o consultor da Taquaril Mineração S.A (Tamisa), Leandro Quadros Amorim, disse que a empresa não irá desistir do projeto e que a sociedade está “mal informada”.

“A repercussão negativa é porque a sociedade está muito mal informada. Se me perguntassem se sou a favor da destruição da Serra do Curral, evidentemente que sou contra. O projeto não vai destruir a Serra, então não há de que recuar, a Tamisa não pensa em nenhum momento em recuar”, aponta.

A Tamisa prevê o início da instalação do empreendimento ainda em 2022, para ter condições de extrair minério da Serra do Curral em dois anos.

Ambientalistas que compareceram à audiência pública fizeram um protesto e ficaram de costas durante a fala do superintendente de Projetos Prioritários da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Rodrigo Ribas.

Mais cedo, em entrevista à Itatiaia, a secretária de Meio Ambiente, Marília Melo, afirmou que a liberação da mineração na Serra do Curral foi baseada em avaliações técnicas e em estudos apresentados pela Tamisa.

“O processo de licenciamento ambiental é pautado por uma avaliação estritamente técnica a partir dos estudos apresentados pela empresa. Ele tem o objetivo de avaliar os impactos que o empreendimento pode causar nos recursos naturais e estabelecer medidas de controle para operar. Neste caso, foram observados todos os ritos jurídicos e técnicos, os limites estabelecidos na legislação: supressão de vegetação, impactos em recursos hídricos, dispersão atmosférica (poeira). Está tudo dentro das normas e esse parecer subsidiou a tomada de decisão do Copam”, declarou.

Na próxima segunda-feira (9), está prevista uma visita técnica à Serra do Curral e também devem ser convocadas audiências públicas nas câmaras municipais de Belo Horizonte e Nova Lima.

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