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Após suspeita de furto, homem é agredido até a morte e escondido debaixo de sofá

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Uma suspeita de furto de uma capa de chuva do irmão e uma tentativa de furto de uma calça da madrasta fez com que um adolescente de 17 anos matasse um homem, na noite dessa quarta-feira, 26 de agosto, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O corpo de Jadir Gonçalves Ribeiro, de 57 anos, foi encontrado debaixo de um sofá, dentro de um banheiro de uma casa abandonada.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, os agentes receberam denúncias anônimas informando do homicídio em uma área de invasão conhecida como “Morro da Pipoca”, no bairro Nossa Senhora de Fátima, às margens da MG-030.

No local indicado, a vítima foi encontrada já sem vida, com os olhos abertos, muito sangue no rosto, marcas de espancamento e sem a calça.

Militares fizeram contato com policiais civis que informaram a realização de uma operação na área durante o dia, mas não tinham encontrado Jadir. Durante levantamentos, equipes da Polícia Militar descobriram que o homem vivia em uma construção abandonada na avenida Rio Branco, centro de cidade.

Ele tinha antecedentes criminais por furto, tráfico de drogas e ameaça.

Apreensão do menor

Militares fizeram rastreamento no Morro da Pipoca, e receberam a informação que dois irmãos teriam cometido o crime por vingança devido Jadir ter, supostamente, furtado a família deles.

Policiais deslocaram até o bairro Padre João Marcelino, na casa da namorada do adolescente. No primeiro momento, a jovem de 15 anos disse que não sabia o paradeiro do namorado. Posteriormente, ela afirmou que sabia do homicídio e tinha escondido o suspeito na residência sem o consentimento da mãe. Ela também foi detida.

O agressor foi localizado, confessou o espancamento e disse que já tinha preparado uma cova para enterrar a vítima, mas, devido à movimentação da polícia no morro, não conseguiu retirar o corpo da casa abandonada. Ele se recusou a informar em qual área aconteceria o enterro.

O garoto também contou que conhecia o desafeto apenas de “vista”.

A madrasta e o irmão do adolescente que, supostamente, foram vítimas de Jadir alegaram que não tinham conhecimento do assassinato. O outro irmão do agressor, que teria participado das agressões, não foi encontrado.

O adolescente e a namorada foram conduzidos à delegacia de plantão da cidade.

Fonte: Por Carolina Caetano –  O Tempo

 

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