“Estarei realizando um ato pacífico em defesa do nosso Estado Democrático de Direito. Peço a todos vocês que compareçam trajando verde e amarelo. E mais do que isso, não compareçam com qualquer cartaz ou faixa contra quem quer que seja. Nesse evento, quero me defender de todas as acusações que tem sido imputadas a minha pessoa nos últimos meses. Mais do que discurso, uma fotografia”, afirmou.

A operação investiga uma organização criminosa envolvida em uma tentativa de golpe de Estado e na subversão do Estado Democrático de Direito. Bolsonaro sofreu uma medida cautelar e teve que entregar seu passaporte às autoridades, para que não possa sair do país.

Entenda a operação que investiga tentativa de golpe de Estado

A operação Tempus Veritatis (ou “hora da verdade”, em latim), deflagrada na quinta-feira pela PF, investiga “a tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”.

Citações apontam que Bolsonaro ordenou pessoalmente ajustes em uma minuta de golpe. O documento tinha, ao final, ordens de prisão para diversas autoridades, como Moraes, o também ministro do STF Gilmar Mendes e o presidente do Congresso Nacional e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Sobre Moraes, agentes da PF identificaram que o ministro tinha sua agenda, o deslocamento aéreo e a localização monitorados por um “núcleo de inteligência paralela” integrado pelo entorno de Bolsonaro.

  • O TEMPO  Por Gabriela Oliva