Saúde
Anvisa autoriza experimento com sangue de curados do coronavírus
Segundo uma nota técnica emitida pelo órgão, o soro convalescente humano pode ser uma opção para o tratamento de pacientes graves
O procedimento – já posto em prática com sucesso para o tratamento da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e nas epidemias de ebola e H1N1 – foi adotado pelo Hospital Policlínico de Pavia, na Lombardia, região situada no norte da Itália. A primeira doação recebida pelo centro médico foi de um casal de médicos, de acordo com relatos da mídia italiana.
Outra abertura para o uso do tratamento é durante situações especiais, considerando a emergência de saúde pública, a gravidade da doença e a condição de risco iminente à vida do paciente.
A decisão por utilizar o plasma convalescente para a covid-19 poderá ser tomada sob responsabilidade do profissional médico, esclarecendo-se o caráter experimental e os riscos envolvidos, mediante consentimento dos pacientes ou seus familiares, além de conformidade com as regras de produção e qualidade aplicados em serviços de hemoterapia, serviços assistenciais de saúde e os requisitos para segurança daquele que receberá o tratamento.
A FDA (Food and Drug Administration, na sigla em inglês), a agência reguladora dos Estados Unidos, foi a primeira a publicar orientações para o uso do plasma convalescente, enfatizando o empenho do órgão em fazer todo o possível para possibilitar respostas oportunas à pandemia de covid-19, além de facilitar o acesso aos produtos investigacionais para pacientes graves da doença ou com risco de morte iminente.
Segundo a FDA, o plasma convalescente está sendo investigado para o tratamento da covid-19 porque não há tratamento aprovado para esta doença e há estudos que sugerem o potencial do uso deste material.
- Fonte: R7.com