Aluno morre após ser agredido por colegas em SP. Natuza Nery: ‘A notícia é muito perturbadora’

Na Baixada Santista, um adolescente, de 13 anos, levou golpes e empurrões de colegas dentro da escola. Ele foi internado e morreu na terça-feira (16). Com informações de Globo News.

As imagens mostram quando outros alunos pulam sobre as costas do garoto, no banheiro de uma escola estadual em Praia Grande. Um dos colegas tenta enforcar o estudante, prendendo o pescoço dele entre os braços, e outros alunos empurram o garoto. Quem assistia à cena ri e grita.

O estudante sofreu três paradas cardíacas, foi internado e morreu uma semana depois. O pai do menino disse que ele sofria bullying desde fevereiro, que já havia sido agredido outras vezes. O pai reclama que procurou a escola depois de todas as agressões, mas que nenhuma providência foi tomada.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que procurou o Conselho Tutelar quando tomou ciência da história, e que instaurou uma apuração preliminar para apurar o caso.

Emocionada, Natuza Nery falou sobre o caso:

“Tudo acontece depois da tragédia. A família diz que denunciou o bullying para a escola, mas que nada foi feito. A Secretaria de Segurança está instaurando agora, mas o garoto já morreu. Os pais e mães precisam falar sobre bullying nas escolas, precisam orientar os seus filhos a procurar ajuda, a não ficar sofrendo bullying calado, sem pedir ajuda.

“Às vezes, as crianças ficar com vergonha de pedir ajuda com medo de que isso aumente o bullying contra elas, mas a resposta precisa ser dada pela escola e pelo setor público responsável pela escola, no caso a Secretária de Educação.

“E não falo só de São Paulo. Falo de todos os estados e, também, do Ministério da Educação, que é responsável pela área no governo federal. A história é muito triste, as cenas são muito tristes, e o resultado disso para o garoto, para a família e para nós… Eu sou mãe de um pré-adolescente, de idade muita parecida, e essa notícia é muito perturbadora para mim.”