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Alopecia: proteína produzida por pelos de pintas da pele pode ser a chave para combater a calvície

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Calvície é preocupação entre homens e mulheres - Foto: Freepik

A descoberta feita por pesquisadores, em um estudo publicado na revista científica Nature, indica que a substância chamada ‘osteonpontina’ é a chave para combater a calvície.

Um estudo chefiado pela Universidade da Califórnia Irvine (UCI), nos Estados Unidos, encontrou um novo para criar novas terapias moleculares que tratam a alopecia, perda de cabelo mais conhecida como calvície, comum em homens e mulheres. Foi descoberto que a proteína osteonpotina, substância produzida durante o processo de envelhecimento das células, pode influenciar diretamente no crescimento capilar. Com informações de O Globo.

Publicada na revista científica Nature, a pesquisa incluiu profissionais de saúde e acadêmicos dos EUA, China, França, Alemanha, Coréia, Japão e Taiwan. O início da pesquisa se deu a partir do enigma apresentado no crescimento de pelos em sinais na pele.

“Células senescentes [responsáveis pelo envelhecimento] são normalmente vistas como prejudiciais à regeneração e acredita-se que conduzam o processo de envelhecimento à medida que se acumulam nos tecidos por todo o corpo, mas nossa pesquisa mostra claramente que a senescência celular tem um lado positivo”, explica Maksim Plikus, um dos autores da pesquisa e professor de biologia celular da UCI.

Ao portal de notícias Insider, Maksin afirmou que a pesquisa foi iniciada em pensando resolver a calvície sem precisar realmente criar nenhuma nova molécula, pois “a natureza tem todas elas”.

Para confirmar o papel principal da osteopontina no processo, camundongos sem esse gene foram testados. Os resultados foram um crescimento de cabelo significativamente mais lento. A proteína, que não era ligada diretamente ao desenvolvimento capilar, se tornou a estrela do estudo.

“Nossas descobertas fornecem insights qualitativamente novos sobre a relação entre as células senescentes e as próprias células-tronco do tecido e revelam efeitos positivos das células senescentes nas células-tronco do folículo piloso”, afirma Xiaojie Wang, co-autor e especialista associado da UCI em biologia celular.

A produção de novos cabelos é feita de maneira cíclica por células-tronco. Após cada período de crescimento do cabelo, há um período de dormência, durante o qual as células-tronco do folículo permanecem inativas até o início do próximo ciclo.

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