Editorial - Opinião sem medo!

A lamentável, incoerente e incompetente política municipal

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Basta ter poder para que as velhas práticas contaminem os mais bem intencionados

Desde sempre a política carrega o estigma de ser um meio onde coisas ruins acontecem. Sim é difícil se ouvir o termo político e de imediato não se criar a repulsa por ter uma relação com crime, com corrupção, com imoralidade, com sujeira.

Podemos até mesmo chegar a conclusão de que para muitos a política é o mal do país, e assim como pontuamos em um editorial dias atrás, o sentimento de que a política vai acabar com o Brasil é cada vez mais presente.

Quando o presidente foi eleito, para muitos se tinha o sentimento de que, Bolsonaro, seria capaz de colocar o país nos trilhos da moralidade, o que de fato não aconteceu; pelo contrário, a pouco mais de um ano de sua posse, o que se tem é um presidente que cada vez mais mergulha na velha política para salvar seu futuro junto ao país.

Desde sempre se tem a ideia de que novos nomes são capazes de fazer a diferença, mas também desde sempre se tem a resposta para esse utópico entendimento, com o fato de que basta ter poder para que as velhas práticas contaminem os mais bem intencionados que foram eleitos.

Veja em Nova Serrana por exemplo, os seis novos vereadores (suplentes) são em sua maioria, praticamente tão improdutivos para o município quanto os que foram afastados. Ali podemos relacionar nos dedos alguém que possa mostrar resultados palpáveis e que trabalham com afinco para o desenvolvimento de Nova Serrana.

Não estamos aqui falando de videozinhos feitos por meio do tráfico de influência, com privilégio de informações por parte das ações do executivo, que vão posteriormente, em tempo recorde, dar a entender que o pedido do vereador foi acatado.

Não estamos falando de ações eleitoreiras ou fotos em palanques com clichê de autoridade. Estamos falando de produção, de estudo, aplicação, dedicação, horas de trabalho para o legislativo e não para o assistencialismo.

Vemos uma Câmara que é tão inerte e incapaz de produzir um trabalho relevante que nem mesmo tem competência para dar andamento plausível em um processo de cassação. Por si a cassação nasceu defeituosa, em uma denúncia porcamente feita, sem embasamento e que, com certeza vai render mais anos de labuta na justiça.

Diante disso vemos comissões compostas por edis incapazes de montar um processo de cassação adequado, e isso não porque seus conhecimentos são limitados. Mas sim porque estão mais preocupados em saciar as vontades do senhorio doando carros, bajulando secretários e votando projetos imorais do que aprimorando seus conhecimentos e se dedicando as demandas da casa.

A separação entre os poderes está comprometida, escândalos e denúncias de corrupção transitam pela boca dos edis e ouvidos de quem quer ouvir. E para tornar o fato ainda mais elucidado, e lamentável, para não dizer repugnante, a casa é incapaz de tomar uma atitude contra os excessos cometidos.

O regimento interno não é respeitado, decoro é uma palavra que não se sabe o significado e assim podemos afirmar que desde sempre, nesta legislatura, a corregedoria, como a presidência é conivente com a falta de conduta e zelo com o nome da casa.

Ainda em 2017 já apontávamos para os excessos dos edis, e episódios lamentáveis com pelo menos suspeitas de excesso de bebidas foram denunciados pela falta de pudor ao usar a palavra em plenário. Agora tem vereador que caçoa do trabalhador, que vai para as redes falar que arrumou um homem rico para lhe sustentar, e no legislativo, nem sequer uma palha é movida.

O novo corregedor, foi omisso como o presidente diante dos fatos e o que se espera agora é que as coisas permaneçam até o inicio do período eleitoral exatamente como estão, sendo a casa do povo, um exemplo da lamentável, incoerente e incompetente política municipal.

Enquanto isso, a Câmara segue fazendo o que desde sempre se propôs a fazer em Nova Serrana, seguindo a velha política, ela segue sendo comandada não pelo presidente, mas por seu senhorio que tem na casa do legislativo o seu puxadinho, que antes servia para empregar os seus indicados, e agora serve como garagem para guardar seus futuros carros, e palanque para que seus filhos assumam os microfone e afaguem o ego de seu senhor.

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