Editorial - Opinião sem medo!
A banalização do ridículo – cassação é mato
Em Nova Serrana vivemos um momento tão instável quanto aos fatos politico administrativos, que o termo ridículo já se tornou um sinônimo para a palavra política.
Sendo assim, quando utilizamos no título desse editorial o termo ridículo estamos diretamente citando que nossa política esta completamente banalizada, e seguindo nesse exercício pedimos que todas as vezes que você ler a palavra ridículo neste texto, automaticamente você faça o exercício de troca-la por política ou políticos e vice versa.
Bom, de fato vejam só na Câmara Municipal, nossos ridículos, hoje estão gastando todas as suas energias em sete processos de cassação já abertos, dois próximos de sua abertura, e mais quatro para serem aceitos. Processo de cassação em Nova Serrana é mato.
O esforço dos políticos do legislativo e executivo são assim relacionados para uma energia tão mal empregada que já fica em nossa mente a certeza de que, o ridículo emprega suas forças para um trabalho que aqui se caracteriza claramente como ações banalizadas e que visam interesses pessoais eleitoreiros.
Sim, enquanto os políticos, gastam tempo com a banalização do instrumento cassação, e consequentemente, banalização da ridícula atividade legislativa, alguma força obscura, da direita e ou da esquerda nada de braçada nessa estratégia de macular a imagem dos adversários em processos que não vão dar em absolutamente nada.
Vereador, Prefeito, Assessor, Base, Oposição, todos os políticos, que atualmente exercem seus trabalhos e fingem atuarem pelo interesse da população estão na verdade, buscando formas de enfraquecerem seus adversários no jogo do poder, na corrida para se tornar ou se manter como o nome mais importante do município.
Dai surge essa enxurrada de pedido de cassação. Não criticando os populares que entenderam o seu papel, mas já criticando o uso da ferramenta, por ser uma forma ridícula, de transtornar os ridículos que foram eleitos pelo município, o que de fato percebemos é que ao banalizar o instrumento, automaticamente, não somente sobrecarregamos nossos políticos, mas também cooperamos para que a pizza dos políticos seja novamente assada.
Chegamos a um momento de nossa história em que não se pode mais ser coniventes com interesses dúbios, ou simplesmente pensar que as coisas não vão melhorar. Para que os tão criticados velhos políticos sejam tirados do sistema, para que haja uma renovação dessa ridícula inescrupulosa, é necessário que nossa conduta seja menos ridícula e mais participativa.
Não vamos conseguir mudar a ridícula situação de nosso município com oposições vãs e mal estruturadas, e aqui não estamos criticando a administração tão somente, estamos criticando um sistema que nunca efetivamente se mostrou novo, por mais que os discursos a cada quatro anos nos passem essa falha ilusão.
Banalizar ferramentas como uma denúncia de cassação pode então gerar nos nossos ridículos a impressão de que, a corrupção, o nepotismo, o desvio de recursos, os assessores fantasmas, botar ou não a mão nas verdinhas, cobrar ou não as verdinhas é de fato questões que são vantajosas, uma vez que o sistema banalizado, não irá promover penalidades significativas, apenas ranhuras temporárias reportadas por esse Popular, que é o único disposto a expor os bastidores ridículos de nossa cidade.
A certeza da banalização da ferramenta cassação é tão grande em nossa cidade que um vereador que responde pelo processo de cassação tem a coragem de ir a público em uma emissora de rádio e afirmar que “ninguém será cassado”.
A comodidade da situação é tão latente em nossa ridícula casa legislativa, que vereador afastado pede antecipação de 13º salário, vereador suplente (da oposição) tem amnésia durante as oitivas e no fundo todos torcem por uma votação relacionada aos processos de cassação seguindo rigorosamente o regimento, para que os votos sejam secretos e ninguém se macule mais às vésperas do período eleitoral.
Na ridícula Casa Legislativa, há ridículos que cobram nesse momento com rigor o cumprimento do regimento interno, o mesmo que fora diversas vezes praticamente rasgado pelos nossos ridículos, nessa política legislatura, politica administração, e ridícula política.
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