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Editorial - Opinião sem medo!

Nada compra a minha paz!

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“Enquanto o mundo vende a ideia de que cada homem tem o seu preço,

eu pela fé afirmo: Nada compra a minha paz!”

A frase encontrada na internet cai como uma luva no momento que este Popular vislumbra.

Na última semana ouvimos de um dos políticos de nossa cidade que um órgão municipal não deve fazer nenhum tipo de veiculação, como publicidade, em um veículo de comunicação que expõe fatos que possam deturpar a imagem deste órgão.

A partir dai começamos a olhar ao redor e entendemos o motivo pelo qual somente nós, deste Popular nos comprometemos em tocar em assuntos e abordar temas que são relevantes para os populares, mas incômodos para políticos A, B ou C.

A idéia que se tem em nossa cidade é que a verdade não é o fato transmitido assim como narrado, mas sim é a sua perspectiva ou silêncio diante de acontecimentos que possam manchar, ou melhor, incomodar certos políticos.

Dai entendemos o porquê de tantos veículos da cidade simplesmente fecharem os olhos para a CPI, fecharem os olhos para a investigação ocorrida na Câmara na busca de assessores fantasmas, que são indicados por vereadores e contratados pelo legislativo.

A partir deste olhar, entendemos o porquê de tantos meios de comunicação não terem uma capa, não se posicionarem com identidade, não pressionarem ou fazer com que os fatos se tornem públicos e expostos para apreciação da população.

Em certos momentos ouvimos pelas ruas o seguinte questionamento:

“É necessário fazer denúncias e expor o que tem acontecido de ruim no meio político?”

Respondendo essa questão afirmamos que não queremos simplesmente ser polêmicos, mas temos um compromisso com a verdade e com o município.

Quando se expõe somente a perspectiva positiva, não se mostra a verdade por detrás dos acontecimentos. Não se expõe a forma como os engravatados obtém as vantagens e promovem as “benfeitorias”, e assim, alimentando condutas corruptas se constrói a imagem de quem não deve ser reeleito e o será porque veículos de comunicação não cumpriram seu compromisso com a sociedade.

Nós deste Popular não nos vendemos por uns trocados, não recebemos anúncios para ficarmos calados, e se assim os políticos de nossa cidade quiserem fazer, nos colocamos fora do seleto grupo da imprensa que recebe para afagar os egos.

Não nos submetemos “parcerias firmadas”, com o intuito de manusear ou manipular os fatos; aqui a verdade é verdade e mentira é mentira, até que se prove o contrário. Aqui reproduzimos com veracidade e coesão as falas dos vereadores. Quando o presidente chama o prefeito de ladrão nós expomos as falas por já terem se tornado públicas; quando é feito acusação de xenofobia nós a reproduzimos, e quando a CPI coloca o vice-prefeito como acusado, ele recebe o mesmo destaque.

Não somos cínicos ao ponto de afirmarmos que temos um alto preço para nos calarmos, somos coesos e afirmamos que temos o nosso valor, e esse é construído sobre a credibilidade de quem reproduz o que se presencia com seriedade e compromisso com a população.

O Popular se solidificou não foi porque tínhamos mais anúncios do que os demais veículos da cidade, ou porque faturamos mais do que os outros. Somos o que somos porque independente de recebermos ou não quaisquer “incentivos publicitários”, em nossas páginas os leitores terão os fatos verdadeiros e redigidos com a seriedade e comprometimento de quem é jornalista e entende o seu lugar em Nova Serrana.

Por fim citamos Oscar Wilde:

 “Um cínico é um homem que sabe o preço de tudo, mas o valor de nada”.

Acima de tudo sabemos o nosso valor, e esse está acima dos interesses particulares de um político, empresário, ou instituições. Só não esta acima da sociedade.

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