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Homeopatia


Reconhecimento da homeopatia como especialidade médica pode ser revisto, diz vice-presidente do CFM

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EFICÁCIA EM ANÁLISE? Prática controversa e criticada por cientistas pela falta de evidências científicas, a homeopatia pode ter seu reconhecimento como especialidade médica revisto no País a partir de nova análise de estudos científicos, conforme declarou ao Estadão o 1º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Jeancarlo Cavalcante. (ESTADÃO)

O tema voltou a ganhar destaque com o lançamento de novo livro da microbiologista Natalia Pasternak e do jornalista Carlos Orsi no qual eles mapeiam pseudociências e crenças populares no Brasil que não têm embasamento em estudos clínicos robustos.

Em entrevista ao jornal, publicada na segunda-feira, 17, a autora, que é presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC), disse que estudos já demonstraram que “a homeopatia não funciona melhor do que um placebo” e que vários países, como Reino Unido e Austrália, já retiraram a oferta desses medicamentos de seus sistemas públicos de saúde.
No Brasil, a homeopatia é regulamentada como especialidade médica desde 1980.

Desde então, surgiram evidências mais robustas sobre sua ineficácia, mas o CFM não reviu seu posicionamento. Agora, questionado pelo Estadão, o conselho afirma que nova análise de evidências será feita.

“O CFM reconhece essa especialidade, porém, como órgão regulador, está aberto para novas discussões. Caso as evidências sejam questionadas, nada impede uma nova análise. […] Eu vou pedir para minha equipe coletar essas evidências (sobre a ineficácia da homeopatia) e vou levar à apreciação dos conselheiros”, disse Cavalcante à reportagem após ser designado pelo conselho como porta-voz sobre o tema.

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