Uma partida de paciência. Truncada. O Athetic jogava por um empate para avançar à final. Já ao Atlético, adversário desta tarde no Independência, uma vitória simples seria suficiente para a disputa da taça do Campeonato Mineiro. E assim o Galo fez. Com gol de Hulk, garantiu o 1 a 0 no placar, e o direito de estar pela 17ª vez seguida na final do Estadual. Nenhum outro clube no Brasil conseguiu tal feito.

Mas não foi um triunfo simples. O Athletic chegou em Belo Horizonte decidido a não dar brechas ou espaços para o Atlético. Marcou, com os 11 que tinha em campo, e agarrou como pôde a chance que tinha de ir pela primeira vez a uma decisão de Mineiro. Nem mesmo quem estava lá na ponta, como Torrão e Alason, ficaram livres da missão de frear as jogadas adversárias.

Ao Atlético, sobrava atitude. Achar um espaço quase inexistente em meio a tantos marcadores foi a grande dificuldade encontrada pelo Galo. Saraiva tentava de um lado, Pedrinho, do outro, mas a bola não chegava aos atacantes. Ao fim do primeiro tempo, irritado com o que via em campo, o técnico Eduardo Coudet colocou no aquecimento Hyoran, Igor Gomes, Pavón e Dodô, na intenção de dar novos rumos ao time nos últimos 45 minutos.

A reviravolta e o gol

Mariano, Pavón e Hyoran, de fato, entraram no início do segundo tempo. Dodô também, no decorrer da etapa final. E o Galo passou a se movimentar mais. E numa bobeada da defesa do Athletic, ele, Hulk, o artilheiro deste Mineiro, não perdoou. Aos 8 minutos, recebeu passe de Paulinho, cortou o goleiro e guardou a bola no fundo das redes. Atlético 1 a 0.

Atlético 1 x 0 Athletic

Atlético: Everson, Saraiva (Mariano), Mauricio Lemos, Jemerson, Rubens (Hyoran), Otávio, Zaracho (Dodô), Pedrinho (Pavón), Patrick, Hulk e Paulinho. Eduardo Coudet

Athletic: Julio Cesar, Patric (Douglas Silva), Danilo Cardoso, Rayan, Vinicius Silva, Diego Fumaça, Rômulo (Matheus Santos), David Braga (Antônio Falcão), Welinton Torrão (Nathan), Alason (Sassá), Jonathan.