Candidato ao Senado na chapa de Viana, Cleitinho Azevedo elogia Zema e Simões

O deputado estadual e candidato do PSC ao Senado, Cleitinho Azevedo, afirmou que ficou magoado por não ter sido escolhido para participar na chapa do governador Romeu Zema (Novo) na disputa pela reeleição em outubro. As informações são da Itatiaia.

No entanto, Cleitinho disse que reconhece avanços na gestão de Romeu Zema e que, caso o governador seja reeleito, deseja que ele “continue fazendo um bom governo em Minas”. O candidato ao Senado foi sabatinado na tarde desta segunda-feira (22/8) pela TV Record.

“Tenho que falar só bem do governo. Não é porque Zema não me escolheu para ser o senador da chapa dele que eu vou falar mal dele. Ele está tentando fazer o melhor para o estado. Inclusive, o cara que vai ser o vice dele, o Mateus Simões, é um cara que eu admiro muito e me representa muito. Caso ele continue, vou desejar que possa fazer o melhor para Minas Gerais”, afirmou Cleitinho.

O parlamentar disse que foi um dos poucos que acreditou em Zema ainda no início da campanha de 2018 e “vestiu a camisa” em busca de votos para o então candidato ao governo.

“Fiquei magoado de ele não ter me escolhido para estar na chapa dele, vou ser verdadeiro. Mas já passou. Não escondo de ninguém. Mas não é porque ele não me escolheu que vou vir aqui falar mal dele”, disse Cleitinho.

Privatizações

Perguntado sobre seu posicionamento em relação à privatização de estatais, Cleitinho afirmou que muitas empresas não prestam um serviço adequado à população e por isso a abertura de concorrência pode ser positiva.

“Sou a favor do que não está funcionando ser privatizado. A Copasa não funciona, precisa ser privatizada. Precisamos abrir a concorrência e quem ganha é o consumidor final”, disse.

Ele, no entanto, criticou os modelos de concessões para algumas rodovias em Minas. O candidato ao Senado defendeu que a cobrança de pedágio só possa começar após concluídas obras de melhorias nas rodovias.

“Nesse modelo que está aí, só a empresa é que é beneficiada. Eles colocam as praças de pedágio e depois fazem um prazo para fazer a duplicação. Isso aconteceu na minha cidade, na Nascente das Gerais, lá perto de Divinópolis. Então sou contra contratos que beneficiam as empresas e são contra o povo”, disse Cleitinho.