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Bombeiros fazem alerta aos pais sobre risco de acidentes domésticos com crianças

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Férias escolares lançam alerta aos pais para o risco de acidentes envolvendo crianças. Só até junho, 1,6 mil socorros foram prestados a menores de 12 anos pelo Corpo de Bombeiros. Os engasgos lideram os atendimentos, mas a corporação destaca que os perigos podem estar em qualquer canto da casa. As informações são do jornal Hoje em Dia.

A capitã Thaise Rocha cita exemplos inusitados. Dentre eles, crianças que ficaram com a cabeça ou parte do corpo presos em latas de tinta, panelas de pressão, caixas de som e cofres, como em um caso recente em Belo Horizonte. 

“Os militares demoraram quase duas horas para conseguir tirar a cabeça dele. Foi necessário fazer um furo na porta do cofre para que o menino conseguisse respirar, porque era um espaço muito pequeno”, conta a oficial.

As situações reforçam a necessidade de monitoramento dos pais, destaca a oficial. “A criança está em uma fase de descoberta e terá esse instinto de curiosidade. É supervisão constante”, destaca.

Dentre os cuidados, os bombeiros recomendam não deixar produtos de limpeza, objetos cortantes e sacos plásticos acessíveis. Outra dica importante é proteger as tomadas elétricas.

Engasgos 
Conforme o Corpo de Bombeiros, dos mais de 10,7 mil atendimentos a crianças realizados desde 2019, os engasgos são os mais comuns, e correspondem a 13% do total. Geralmente, envolvem alimentos.

“O mais comum é o leite, no caso de crianças recém-nascidas”, pontua a capitã. Também ocorre com carnes e pirulitos. Mas a atenção deve ser redobrada com qualquer objeto pequeno, como brinquedos e moedas.

Nesses casos, a conduta correta é fazer manobras de desengasgo. A execução dependerá do tamanho da criança, mas a mais indicada é a de Heimlich.

“Você vira a criança e dá uns tapas nas costas, colocando a cabeça para baixo. Se a criança for maior, você fica de joelhos atrás da criança e empurra o diafragma com as mãos, fazendo movimento de baixo para cima para tentar tirar o objeto”, recomenda a capitã.

Mas, atenção, não coloque o dedo na boca da criança a menos que tenha absoluta certeza que consegue ver o objeto ou o alimento, sendo possível retirá-lo. “Do contrário, você pode acabar empurrando mais para dentro”, adverte.

Em caso de emergências, acione o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193. “Os bombeiros são os amigos certos nas horas incertas. Estamos prontos tanto para esclarecer quanto para apoiar”, acrescenta Thaise.

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