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Criança de dois anos passa supercola no olho e é submetida a tratamento, mas não precisará de procedimento cirúrgico

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Uma menina de 2 anos colou, sem querer, as pálpebras do olho direito enquanto brincava com uma cola instantânea. O caso foi registrado em Ceilândia, em Brasília. A mãe da garota disse que prestou os primeiros socorros à garota lavando com água corrente. Em seguida, ela ligou para o SAMU, que recomendou que ela lavasse os olhos com refrigerante e aplicasse compressas de água morna.

A criança foi levada a unidade hospitalar onde passou por avaliação médica e iniciou o tratamento no Hospital de Base. O incidente com a criança aconteceu na última quinta-feira (16/6).

De acordo com o superintendente do hospital, Nicolay Kircov, não será necessário uma cirurgia para a retirada da cola e desgrudar as pálpebras da criança. “A paciente não possui lesão ocular e não corre risco de perder a visão em razão do incidente. O tratamento foi feito da melhor forma possível, o que é possível ser demonstrado com o excelente resultado”, garante Nicolay.

Durante a avaliação da paciente, na semana passada, a equipe de oftalmologia do Hospital de Base decidiu pelo tratamento conservador, com uso de pomada e compressa com água morna. Nesta segunda-feira (20/6), a menina retornou ao hospital e de novo foi avaliada e internada para o corte de alguns cílios que ainda permaneciam colados.

Chefe da oftalmologia do hospital, Viviane Pereira explica que por se tratar de uma criança, a primeira opção de tratamento é clínica, por isso a tentativa inicial de remoção com compressas mornas. “De forma complementar, foi necessária abordagem, sob sedação, para descolar e cortar alguns cílios. O procedimento ocorreu sem intercorrências”, diz.

Entenda

A madrinha da menina de dois anos, Lia Lucena, de 54 anos, conta que ainda não se sabe ao certo como a criança conseguiu colar os olhos. “Eu não sei se a cola espirrou no olho dela ou se ela pegou o tubo e passou, mas grudou tudo imediatamente. Além dos cílios, a cola atingiu as mãos, a roupa e o corpo dela”, disse Lia.

Desde então, a família visita constantemente os hospitais de Base e o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) para garantir a saúde da filha.

Fonte: com informações do jornal Metropole e Correio Brasiliense

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