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Editorial - Opinião sem medo!

Jair, Romeu, Lago: os governos das mudanças!

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2019 já carrega suas turbulências por si só e acredite se quiser, em Brasília, em Belo Horizonte ou por aqui, os governos das mudanças estão com a cabeça cheia e problemas que podem abalar as estrutura ou pelo menos criar situações relevantemente indesejáveis.

Vamos começar pelo governo federal, onde o nosso presidente Bolsonaro foi eleito, e confessamos com unanimidade de votos em nossa redação.

Bolsonaro com sua personalidade forte e discurso moralista de direita teve como um dos carros chefes de sua campanha as falácias relacionadas ao combate a corrupção. Entre suas primeiras medidas ele conseguiu carregar para o Ministério de Justiça o herói que colocou Lula atrás das grades.

A questão ai é que ao estar em evidência e comprar briga com tantos “poderosos”, também se abre brecha para que os pecados pessoais, por mais bem ocultados que sejam, venham mais cedo ou mais tarde à tona.

Sendo otimistas, mas realistas, quem não tem pecado que atire a primeira pedra. Bolsonaro atirou muitas, mas agora os seus pecados, ou melhor de seu filho, apareceram de forma sorrateira, e a postura do governo federal foi, vamos parar as investigações.

A dor de cabeça do presidente começou com a exposição de pequenas irregularidades, as justificativas foram apresentadas, na verdade sendo convincentes ou não, estamos tão calejados pelos corruptos que já não acreditamos mais nas explicações ou nos discursos, ainda que sejam feitos em libras.

E se tratando de corrupção o NOVO governo de Minas está chegando ao fim do seu primeiro mês com velhos conhecidos da política estadual preenchendo as cadeiras de uma gestão que prometeu ser diferente em absolutamente tudo.

A questão é que de novo não temos absolutamente nada, os cargos estão lotados de medalhões e raposas do PSDB, e os municípios, seguem tendo pagamentos atrasados, recursos retidos e um rombo que dificilmente será quitado pela gestão empreendedora que até agora teve um choque de gestão sutil como colocar uma pilha na ponta da lingua.

Claro que foram apenas alguns dias à frente de Minas, e nesse tempo, já se falou até em impeachment. O problema de Zema é que foi prometido um Novo Estado, uma Nova Gestão, e o que se viu até agora foram as mesmas desculpas para os velhos problemas, e se Zema afirma que a situação é difícil por falta de dinheiro, acredite, os prefeitos não vão engolir essa explicação, afinal eles justificam suas ingerências e incompetência administrativa com estes argumentos desde o ano passado.

Chegando a nossa esfera municipal, as dores de cabeça da atual gestão parecem que não acabem, e o prefeito do Novo Tempo, carrega consigo na cidade um tempo que realmente a muito não era visto, um tempo de dificuldade administrativa.

Euzebio sempre enalteceu o caráter e a lisura de seus processos à frente da prefeitura, claro que nem sempre tinha razão, afinal já questionamos em tempos anteriores e apresentamos irregularidades até no portal da transparência, que podem ter sido sanadas, mas para muitos ainda é um portal ineficaz.

O gestor do Novo Tempo, que já tem que gerir a falta de recursos para manter a cidade andando, que tem que superar mobilizações de servidores exonerados, de taxistas insatisfeitos e as inúmeras manifestações contrárias a sua gestão em redes sociais agora terá que encarar o que nenhum prefeito do município enfrentou até esta gestão, uma CPI.

A atual administração será a primeira na história política de Nova Serrana a ser alvo de uma CPI que investiga os contratos públicos, e aqui não estamos dizendo que ele está errado e que os passados não tem culpa no cartório, apenas apontamos que o prefeito que enfrentou enchente e viu a ponte cair, agora vai ter que abrir a caixa de pandora dos contratos públicos, coisa pela qual nenhum dos gestores de Nova Serrana foram submetidos até então.

De fato o ano de 2019 será pesado para o executivo em todas as esferas, nós, no entanto torcemos que em meio a todos os problemas e irregularidades que possam ser encontradas, a população seja preservada, e que a lei seja cumprida doa a quem doe, desde que não seja de forma injusta sobre os populares.

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