Vereadores de Bom Despacho reprovam projeto que viabilizaria aplicação de ensino integral para toda rede municipal de ensino

Foi reprovado na Câmara de Vereadores de Bom Despacho, o projeto que viabilizaria a implementação do ensino integral para todos os alunos do ensino fundamental na cidade. Com a reprovação da pauta, o município deixou de receber R$6 milhões, recurso que seriam destinados para a implementação do programa com construção de escolas e mais salas de aulas.

Segundo informado pela Prefeitura de Bom Despacho, com a reprovação da pauta, 800 alunos da rede estadual deixam de integram o ensino municipal, além de limitar a implementação do programa, que hoje atende uma escola da cidade.

“Hoje apenas a Escola Flávio Cançado Filho oferece tempo integral para todos os alunos. Por falta de espaço, as Escolas Coronel Praxedes e João Dornas atendem em tempo integral apenas algumas turmas”.

Ainda segundo a Prefeitura de Bom Despacho, “com os R$ 6 milhões, que os vereadores reprovaram, todos os alunos teriam essa mesma oportunidade. O projeto destacou que este recurso seria usado para construir escolas e ampliar as já existes”.

Com a reprovação da pauta, conforme destacado pela administração “mais de 800 alunos que hoje estudam pelo Estado passariam a estudar pelo Município. Além do tempo integral, eles teriam tudo que os alunos do município já têm, como aulas de inglês, de informática, ioga, violão. Também estudariam com materiais didáticos de escolas particulares, ganhariam material escolar e uniformes. Tudo isso de graça”.

A Pautas foi reprovada com seis votos contrários e uma abstenção.

Atualmente as cidades das regionais de Pará de Minas, Sete Lagoas e Divinópolis que já municipalizaram integralmente ou parcialmente o ensino são: Bambuí, Moema, Itaúna, Cláudio, Nova Serrana, Santo Antônio do Monte, Cedro do Abaeté, Matozinhos, Sete Lagoas, Prudente de Morais.