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Pandemia


Garganta ‘arranhando’ e cansaço extremo: veja os sintomas da variante Ômicron do coronavírus

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Classificada como “variante de preocupação” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a mutação Ômicron do coronavírus, originária de Botsuana, na África, parece gerar sintomas mais leves, apontam análises iniciais da comunidade científica internacional. As informações são do jornal Hoje em Dia.

Segundo Angelique Coetzee, médica sul-africana que identificou a nova cepa da Covid-19, os pacientes infectados apresentam cansaço extremo, dores no corpo e uma leve dor de cabeça. Além disso, eles sentiam a garganta “arranhando”, mas sem tosse nem perda de olfato ou paladar.

Ainda assim, pouco se sabe sobre a mutação e é necessário mais tempo para avaliar o efeito em pessoas consideradas vulneráveis, como as imunodeprimidas (com câncer, por exemplo). Estudos preliminares apontam que essa cepa do vírus pode ser mais transmissível, porén, menos letal.

A Ômicron chamou a atenção das autoridades de saúde por ter uma grande variedade de mutações, que a tornam diferente do vírus original. Ela conta com 50 alterações genéticas, sendo 32 da proteína Spike, usada pelo coronavírus para se infectar as células e que também está presente nas vacinas Pfizer, AstraZeneca e Janssen.

Por conta disso, especialistas temem que os atuais imunizantes podem ser menos eficazes, mas ainda não está comprovado. Além disso, os fabricantes já informaram que podem adaptar as vacinas para a nova variante, caso seja necessário.

No Brasil, já são três casos confirmados da Ômicron, todos em São Paulo. Em Belo Horizonte, o alerta está ligado, já que uma paciente que voltou recentemente do continente africano testou positivo para a Covid-19. O resultado da análise genética do material deve ser concluído até esta sexta-feira (3).

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