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Editorial - Opinião sem medo!


Se for pela felicidade de todos, eu fico!

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No dia 09 de janeiro de 1822, no Paço Real, no Rio de Janeiro, D. Pedro I, regente do Brasil, anunciou que não retornaria para Portugal, conforme exigiam as Cortes portuguesas. Foi um acontecimento marcante para o desenvolvimento do processo de independência do Brasil.

Em Nova Serrana, no dia 07 de dezembro de 2021, o presidente da Câmara vereador Cabral (SDD), em prestação de contas, reafirmou que se for pela felicidade de todos, ele fica como gestor da casa.

Claro que o paralelo é uma brincadeira de bom grado, mas de fato, em seu discurso o presidente não somente se posicionou para a reeleição do legislativo, como também jogou areia na farofa dos adversários, mostrando o quão competente foi à frente da casa.

Nós aqui deste Popular acompanhamos de perto o processo ao longo do ano, e diante da Câmara que temos, e principalmente, diante da Câmara que tínhamos nos últimos anos, vamos porque não endossar o fato de que a permanência de Cabral seria salutar para a política de nossa cidade.

Para começar, temos que ressaltar que a casa foi colocada em ordem, longe das promessas que não foram cumpridas com coerência com os edis, como aconteceu na gestão de Ricardo Tobias, que demitiu assessores de todos, ou melhor, de quase todos, mas manteve os de seu interesse debaixo do braço.

Além disso, a casa passou por um período indigesto de subordinação declarada ao executivo municipal. Com Ricardo, literalmente tínhamos um puxadinho da prefeitura na Câmara Municipal, e para não falarem que estamos exagerando, nem mesmos os carros do legislativo Tobias manteve sobre sua tutela, como que debaixo dos panos, entregou veículos para serem usados pelo executivo, e os pares, sequer tiveram ciência do fato até que este Popular, literalmente desse falta dos possantes na garagem da Câmara Municipal.

Um pouco antes, Teresinha foi empossada presidente, diante da maior crise institucional já ocorrida na Câmara Municipal. Em meio a vereadores sorrateiros e oportunistas, um deles ainda presente na Câmara, a presidente teve que lidar com nomeações, suplentes, e processos judiciais para manter a casa em ordem, claro dentro do possível.

Com Osmar como presidente a pancadaria era certa, a oposição era declarada e um grupo de vereadores se tornou uma pedra do sapato da gestão. Pouco depois, por ironia do destino (ou não), o Ministério Público se tornou a pedra no sapato destes edis que praticaram, no entendimento do MP, o peculato desvio.

Após pelo menos três anos de turbulência e incompetência, a casa caiu nas mãos de Cabral, que não só conseguiu trazer um clima mais harmonioso para a casa, com uma gestão até interessante de conflitos e valorização dos servidores, como também carregou seriedade e conhecimento de causa sobre a administração, já que antes de ser empossado como suplente, era o servidor comissionado que ocupava o cargo de diretor do legislativo.

Hoje a Câmara vive momentos de paz, com vereadores dispostos a trabalhar e uma presidência que trabalhou com clareza com os colegas, e como consequência disso, além de promover vários projetos e reestruturação da imagem do legislativo, realizou ações visando a sustentabilidade e claro, a ampliação da estrutura da casa do povo, já estando inclusive licitada a ampliação do prédio.

Mais do que isso, fica aqui nossa reflexão sobre o quão bom seria a permanência do presidente por alguns detalhes. E caminhamos para o fim apontamos três nomes que poderiam fazer frente a Cabral, porém entendemos que este não é o momento para os mesmos.

Dete do Katôco, não deve ser o presidente, afinal, balbucia um discurso de oposição que traria neste momento de paz, um atrito declarado para um meio político que vai se construindo positivamente obrigado. Além do mais, ele ainda não aprendeu que a política mudou, e mesmo sendo eleito, necessita de ter uma postura mais arrojada para estar à frente desta nova casa.

Willian Barcelos é um nome mais do que capacitado, porém ao assumir a presidência neste momento, deixaria de fora sua maturidade e conhecimento parlamentar, que sem dúvidas faz a diferença nas analises e participações nas comissões permanentes.

E ainda Adilson Pacheco, que também carrega as mesmas características de Barcelos quanto ao conhecimento e capacidade de atuação frente aos projetos, no entanto, como vem se posicionando como um importante nome para as próximas eleições municipais, a Câmara em 2023 é muito mais atrativa, se o interesse é disputar um lugar maior em 2024.

Sequer falamos de nomes como Dué, que apesar do esforço é ainda imaturo e novo no cenário para assumir a bronca e se o desejo é cara nova Tainá, transita de forma muito mais harmoniosa, apesar de também entendermos que este não é o momento para os novatos.

Assim sendo, talvez o melhor cenário seria a permanência de Cabral por mais um ano à frente da Casa, para que a felicidade dos edis a casa seja ampliada, ainda mais se tratando do fato de que ano que vem pautas como a ampliação do número de cadeiras serão jogadas no ventilador e para que isso ocorra sem resquícios é necessário ter alguém a frente da casa que consiga segurar o touro pelo chifre.

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