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Editorial - Opinião sem medo!

O que falta é construir a ponte!

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Muitos prefeitos falam em seus discursos sobre a importância de se construir as pontes. De acordo com as palavras proferidas em muitos discursos políticos, as pontes servem para unir as pessoas.

Efetivamente, sempre que se pega uma proposta de gestão de qualquer que seja o político, não mais do que rotineiramente se vê como promessas a construção de pontes, viadutos e acessos para populares e veículos.

Claro, este tipo de obra além de ter um custo relevante traz para a população praticidade, afinal, imagine o que seria da população carioca, nos dias de hoje sem a famosa ponte Rio Niterói, ou até mesmo a linda ponte de acesso a ilha de Florianópolis.

Em Nova Serrana por muito se falou sobre a polêmica ponte Lellis Camilo, sua demora para a construção e entrega, sobre os valores e questões de cunho político relacionados à execução desta obra.

Contudo caro leitor, essa não é a ponte que vamos abordar nesse editorial, sobre esse assunto podemos abordar em tempos vindouros. O que queremos falar nesse texto é sobre a ponte que deve ser construída entre os órgãos públicos, os políticos e a população.

Aproveitando o clima de natal trazido pelas luzes e enfeites contratados pelo executivo, propomos uma reflexão para os gestores e claro para a população de Nova Serrana.

Um novo ano se inicia e porque não se construir efetivamente práticas, costumes e condutas que venham ligar de forma real a população e o desenvolvimento político e administrativo de nossa cidade.

Ficamos imaginando que como meio de imprensa temos dificuldades e passamos certas peripécias para obter informações seguras e concisas, imagine o quanto não é difícil para a população que não tem ligações diretas com os meios.

O que se percebe é que o zelo quanto ao trânsito de informações e considerações não é tido como se deveria pelos políticos, pelo menos é assim quando não é do interesse de quem usa terno e gravata.

Como exemplo e sem nenhum sensacionalismo abordamos as questões dos beneficiados com o Auxilio Transporte Universitário, que em vésperas de provas finais ainda tem que se preocupar com a incerteza de que se terão que tirar mais de R$ 400 não se sabe de onde para quitar uma divida que deveria ter sido paga pelo executivo.

O que os mesmos querem é apenas uma certeza, uma decisão e como foi pontuado em nossa matéria principal nesta edição, eles querem ser respeitados.

De forma semelhante são em outros assuntos, que pelos políticos são tratados de forma “sigilosa”, pouco clara e informativa, pois a preocupação de expor o que entendem ser danoso a suas campanhas se torna algo maior do que o dever de manter a população consciente de tudo que se vivencia.

Temos contratos que podem ser questionados, posicionamentos de vereadores, contratação de assessores, temos projetos de leis questionáveis, temos licitações feitas em adesão, e se todos esses assuntos são simples de se explicar, o porquê que efetivamente não se cria essa ponte sólida e não se da as informações com a lisura que se demanda.

A alguns meses fomos indagados por um servidor do legislativo por termos cometido a “injustiça” de afirmar que seu salário era maior do que realmente recebia, isso porque no período em questão o mesmo havia recebido horas extras e outros benefícios.

Ao mesmo informamos que a culpa é justamente do legislativo que tem um portal da transparência pouco informativo e pra ser sincero, relativamente pouco transparente.

Da mesma forma tem acontecido com tudo em Nova Serrana, no executivo, no legislativo, nos órgãos públicos a transparência e entrega de informações é algo que não está efetivamente ligado a população, e como a ponte caída, deixa em todos a sensação de que se não tem algo errado, pelo menos está mal explicado e não se sabe se isso realmente acontece por incompetência, má vontade ou simplesmente interesse para mais promessas e heróis no próximo pleito eleitoral.

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